Páginas

sábado, 30 de dezembro de 2017

PETISCOS DA MUSICARIA

Por Joaquim Macedo Junior


SÉRIE GRANDES TRILHAS E MÚSICAS DE FILMES NACIONAIS – LISBELA E O PRISIONEIRO
Lisbela e o Prisisioneiro


“Lisbela e o Prisioneiro” é um divertida comédia romântica baseada na obra de Osman Lins e conta a história do malandro, aventureiro e conquistador (Selton Mello) e da mocinha sonhadora Lisbela (Débora Falabela), que adora filmes americanos e sonha com o heróis do cinema.

Lisbela está noiva e de casamento marcado, quando Leléu chegou à cidade. O casal se encanta e passa a viver uma história cheia de personagens tirados do cenário nordestino.

“Espumas ao Vento”, de Aciolly Neto (port mortem), por Elza Soares


Eles vão sofrer pressões do meio social e também de suas próprias dúvidas e hesitações.

Mas uma reviravolta final, cheia de bravura amor, eles seguem seus destinos. Como a própria Lisbela diz, a graça é não saber o que acontece’.


“Você não ensinou a te esquecer”, de Fernando Mendes, José Wilson e Lucas, com Caetano Veloso

Osman Lins foi escritos, autor de contos, romances, narrativas, livros de viagens e peças de teatro.

Pernambucano de Vitória de Santo Antão, nasceu em 5 de julho de 1924 e morreu em São Paulo, em 8 de julho de 1978.

O projeto literário de Osman Lins mescla-se com sua biografia e fatos que marcaram sua história pessoal aparecem de maneira recorrente em sua obra.

Um desses fatos, e talvez o mais importante, foi a perda da mãe logo após seu nascimento.

Seu romance Avalovara (1973) é uma obra de engenharia narrativa, construído a partir de palíndromo latino dentro de uma espiral, a partir do qual vão sendo desenvolvidos todos os capítulos do livro.

Lisbela e o Prisioneiro, texto para teatro de 1961, foi adaptado para televisão pela Globo (1994), com os atores Diogo Vilela E Giulia Gam, sendo depois adaptado por Guel Arraes para o Cinema, com Selton Mello e Débora Falabella (2003).

O arquivo pessoal de Osman Lins foi doado pela viúva do escritor, também escritora Julieta de Godoy Lacerda (1927-1997), a duas instituições brasileiras: Fundação Casa de Ruy Barbosa (Rio de Janeiro) e Instituto de Estudos Brasileiros, da USP.


“O Amor é Filme” Animação em estilo de cordel da música do filme Lisbela e o Prisioneiro, composta por Lirinha do Cordel do Fogo Encantado.


Semana que vem, tem mais…

Nenhum comentário:

Postar um comentário