Um dos mais celebrados instrumentistas do Brasil, o saxofonista Leo Gandelman alcançou um patamar inteiramente único no Brasil – e raro até mesmo mundo afora – é adorado pelo grande público, jovem e pop, e também pelos fãs de MPB. Da mesma forma, associou seu nome à excelência e ao virtuosismo da música de concerto, em performances como solista de orquestras consagradas e em recitais de câmara. Naverdade, Leo Gandelman ultrapassa as fronteiras entre clássico e popular a bordo da qualidade de seu saxofone, conferindo um grau avançado de apelo e emoção pop às peças de concerto e, por outro lado, exercitando o talento na interpretação, na pureza e na precisão do som na musica popular e instrumental.
Saxofonista, arranjador e produtor, Leo Gandelman é hoje um dos mais influentes músicos no Brasil. Filho de uma pianista clássica e de um maestro, aos 15 anos já era solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Além da sólida formação clássica, estudou no Berklee College of Music, nos Estados Unidos, regressando ao Brasil em 1979 para dar início à carreira profissional. Desde então, Leo vem se dedicando intensamente à carreira, tendo participado em mais de oitocentas gravações. Iniciou sua carreira artística solo no ano de 1987 inspirando-se principalmente na música brasileira e no jazz, sempre com clara versatilidade e criatividade. Estas são marcas registradas que fizeram com que ele fosse eleito durante quinze anos consecutivos o “melhor instrumentista brasileiro” pelo concurso “Diretas na Música” do Jornal do Brasil. Seu trabalho também foi lançado com grande sucesso nos Estados Unidos, onde Leo desenvolveu uma carreira notável, com direito a seis temporadas de casa cheia no Blue Note de Nova Iorque. Com o trânsito fluente entre o Jazz e o clássico, participou como solista no ano de 2001, dos concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira no Lincoln Center e no Central Park.
Voltando ao Brasil, Gandelman também foi solista da Orquestra Sinfônica da Bahia, de Ribeirão Preto, entre outras. Em 2003, se apresentou com a OSESP sob a regência do maestro John Nashling. Em 2004, Leo Gandelman foi convidado pela Orquestra Sinfônica de Brasília para tocar para o presidente Lula e convidados do governo. E em 2006 gravou um CD/DVD com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, do Concertino de Radamés Ganattali que foi lançado pela Rádio MEC. Leo já gravou vinte e um discos e três dvds ‘o longo de sua carreira solo, tendo vendido mais de quinhentas mil cópias. Nos últimos anos tem realizado workshops e participado de diversos festivais em todo país. Com o CD “Radamés e o Sax” Leo Gandelman , ganhou do premio TIM 2007 como “melhor disco instrumental“ e “melhor produtor Leo também já fez parcerias com Egberto Gismonti, Toninho Horta, Wagner Tiso , César Camargo Mariano, Chucho Valdez, Bernard Purdie entre outros grandes artistas da música brasileira. Leo Gandelman também foi, durante seis anos, curador e diretor musical do Festival Búzios Jazz e Blues. No final de 2008 lançou o CD e DVD “Sabe Você”, uma linda releitura de baladas brasileiras contando com participações especiais de grandes nomes da MPB como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Leny Andrade, Ney Matogrosso, Joel Nascimento e Leila Pinheiro. Em 2009 participou do “Moscow City Jazz Festival” e foi também a Caracas (Venezuela) onde, sob a regência de Issac Karabitchevsky, foi solista convidado da “Orquestra Jovem de Caracas.
Em 2010 excursionou pela Espanha, Rússia e Itália com seu quarteto, além de participações em festivais de jazz no Brasil. Em 2011 lançou seu selo independente “Saxsamba” e o CD “Origens”, concertos para sax e piano. Em 2012 lançou o CD e DVD autoral “Vip Vop”, pelo seu selo Saxsamba, que foi também lançado na Europa pelo selo “Far Out recordings”, recebendo ótimas críticas e excelente visibilidade. A música “Vip Vop” foi escolhida como tema da novela “Guerra dos Sexos” da Rede Globo. No ano de 2013, Leo Gandelman se dedicou à turnê de VIP VOP, a projetos especiais com orquestras, e também ao lançamento do disco “Ventos do Norte”, cujo projeto é uma homenagem aos saxofonistas nordestinos que tiveram importância fundamental na construção da linguagem do saxofone brasileiro. Em 2014, continuou com a turnê de ”Vip Vop”, “Ventos do Norte”, lançou o disco “Música de Fronteira em duo com o pianista Eduardo Farias além de shows e projetos com orquestras atuando como solista. Em 2015 foi convidado como solista da Orquestra Sinfonica de Moscou para o projeto “Viva Bossa Nova”, continuou com a turnê de “Música de Fronteira, com seus projetos com orquestras e lança o disco “Velhas Ideias Novas – O sax da gafieira ao sambajazz”, comemorando os 100 anos de samba com essa homenagem ao saxofonista Casé. Como solista da Orquestra Sinfonica de Moscou executou a “Brasiliana 7”, de Radames Gnattali e ‘As Quatro Canções da Floresta do Amazonas’, de Heitor Villa Lobos. Em 2016 continua com os seus projetos em música erudita e musica popular.
Fonte: Site oficial do artista
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