Artistas pernambucanos festejam decisão da Unesco sobre transformar o genuíno ritmo pernambucano em patrimônio imaterial da humanidade.
A notícia da inclusão do frevo na relação de bens imateriais da humanidade recebeu aplausos da classe artística pernambucana. Cantores e compositores acreditam no fortalecimento o ritmo depois da consagração internacional.
"É importantíssimo esse reconhecimento. O frevo está se fortalecendo cada vez mais como estilo, como representante de uma cultura. É tradicional e ao mesmo tempo contemporâneo. Receber este título era uma batalha antiga dos artistas" - Francisco Amâncio da Silva, o Maestro Forró, nascido no Recife. É músico e regente da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH).
"A manifestação artística do frevo é a mais representativa do Nordeste. Para mim, é muito prestigioso ser reconhecido como um bom intérprete de frevo. Isso só vem a comprovar o valor do frevo enquanto música. Devia ser executada o ano inteiro" - Claudionor Germano da Hora, cantor, compositor e um dos maiores intérpretes de frevo do país.
"(Receber este título) É valorizar nacionalmente o frevo, porque (o ritmo) representa um estado, uma história no contexto de manifestações folclóricas. É o único produto de Pernambuco que tem uma uma representatividade de fato. Nada mais justo do que torná-lo patrimônio da humanidade" - Getúlio de Souza Cavalcanti, compositor e instrumentista pernambucano. O músico iniciou a carreira como cantor ao lado de Nelson Ferreira e Capiba. Embora trabalhe com diversos ritmos, o frevo-de-bloco foi o responsável por projetá-lo.
Fonte: pernambuco.com
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