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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ARNALDO ANTUNES, 50 ANOS

Para comemorar a passagem dos 50 anos de um dos maiores artistas do rock nacional, o Musicaria Brasil resolveu montar um retrospecto crononólogico para trazer aos fãs do Arnaldo momentos interessantes de sua vida ao longo desse meio século de existência.


Retrospecto Cronológico:

1960 - Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho nasce no dia 2 de setembro, em São Paulo, SP, Brasil, filho de Arnaldo Augusto Nora Antunes e Dora Leme Ferreira Antunes. Arnaldo, o quarto do sete filhos do casal, tem como irmãos Álvaro, Maria Augusta (Uche), José Leopoldo (Léo), Cira, Sandra e Maria Renata.

1967 - Entra no Colégio Luís de Camões e lá estuda até o segundo ano do ginásio.
Torce para o Santos Futebol Clube (até hoje).

1973 - Muda para o colégio de aplicação da PUC SP, o São Domingos, no bairro de Perdizes.
Passa a gostar de ir a escola e a ter interesse pelas linguagens artísticas de forma geral.
Começa a desenhar e a fazer os primeiros poemas.

1975 - Entra no Colégio Equipe, que desenvolve forte trabalho de arte-educação. Serginho Groissman está a frente da programação musical do Centro Cultural do Equipe, que apresenta shows de artistas como Nelson Cavaquinho, Cartola, Clementina de Jesus, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros.
No Equipe tem aula de cinema, e realiza Temporal, um super 8 de ficção, com 40 minutos de duração.
Conhece Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Ciro Pessoa, Nando Reis e Marcelo Fromer, que também estudam no Equipe.
Começa a compor bastante com Paulo, que é da mesma classe. Dos Titãs, só o Bellotto e o Charles não estudaram no Equipe.
Do 2º para o 3º ano publica a novela CAMALEÃO, impressa na gráfica da escola.

1978 - Começa a cursar Letras na Universidade de São Paulo (USP).

1979 - A família muda-se para o Rio de Janeiro, e Arnaldo vai junto, transferindo a faculdade para a PUC-RJ.
Realiza, com um grupo de cinema da faculdade o super 8 experimental Jimi Gogh, de 15 minutos, com quadros de Van Gogh e música de Jimi Hendrix.

1980 - Seus pais continuam morando no Rio, mas Arnaldo resolve voltar para São Paulo, para onde se muda com Go, sua primeira mulher, com quem fica casado por sete anos.
Por uns dois anos, eles moram na casa do artista plástico José Roberto Aguilar, com quem realizam diversas performances, até a formação da Banda Performática. Apresentam-se em diversos eventos no MAM (RJ), Pinacoteca do Estado (SP), Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo (SP), Galeria São Paulo (SP), Teatro da Fundação Getúlio Vargas (SP), Paulicéia Desvairada (SP), Parque Lage (RJ), entre outros. Nas performances, Arnaldo, com uma mala cheia de objetos, canta, toca percussão e inventa situações nonsenses, como pentear discos, bater panelas ou jogar livros para o alto.
Escreve e produz com Go, artesanalmente, pequenos livros impressos em xerox: A FLECHA SÓ TEM UMA CHANCE, e DEU NA CABEÇA DE ALGUÉM UMA ÁRVORE, UM PIANO E MUITAS GALINHAS.
Edita com Beto Borges e Sergio Papi a revista Almanak 80.
Compõe intensamente com Paulo Miklos, que também faz parte da Banda Performática. Os dois inscrevem a música Desenho no Segundo Festival da Vila Madalena. Com outra parceria composta com Paulo, A Menor Estrela, Arnaldo ganha o prêmio de melhor letra no Festival de Música da FAAP.

1981 - Edita com Beto Borges, Sergio Papi e Nuno Ramos a revista Kataloki (Almanak 81).
Arnaldo e Paulo Miklos chamam o Trio Mamão (formado por Toni Belloto, Branco Mello e Marcelo Fromer) mais Nuno Ramos, Sérgio Britto, Ciro Pessoa, Fausto Fawcett e outros para participarem da gravação da Fita das musas, que foi lançada no Bar Terceiro Mundo em São Paulo.
Arnaldo segue escrevendo e compondo.
Participa dos vídeos Kataloki, realizado por Walter Silveira especialmente para o lançamento da revista, e Sonho e contra-sonho de uma cidade, de Aguilar.
Canta no evento A idade da pedra jovem, na Biblioteca Mário de Andrade, show que marca a estréia de Arnaldo, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto, entre outros, num mesmo palco.

1982 - Os Titãs do Ieiê apresentam-se pela primeira vez, no Teatro Lira Paulistana e no Sesc Pompéia, em São Paulo, com nove integrantes: Arnaldo (vocal), Paulo Miklos (vocal e sax), Sérgio Britto (vocal e teclado), Branco Mello (vocal), Nando Reis (baixo e vocal), Ciro Pessoa (vocal), Marcelo Fromer e Tony Bellotto (guitarras) e André Jung (bateria).
Aguilar e Banda Performática gravam seu primeiro LP, pelo selo independente Neon Fonográfica.
O grupo segue por dois anos fazendo shows em casas como Napalm, Rose Bombom, Madame Satã, Radar Tantan, Circo Voador (RJ), entre outros. Apresentam-se em programas de TV como Fábrica do Som e Paulicéia Desvairada.
Arnaldo e Go fazem a exposição Caligrafias, na Galeria Cultura, em São Paulo, onde apresentam, na inauguração, a ópera performática A espada sinfônica, com vários convidados. Realizam também performances na Pinacoteca do Estado, Defeitos cônicos, na Livraria Belas Artes, Noite de performance: epicaligráfica, no Sesc Pompéia, Robôs efêmeros, entre outras.
Arnaldo monta com Paulo Miklos, Go e Nuno Ramos o grupo Os intocáveis, que toca no Teatro Lira Paulistana e com o qual apresenta pela primeira vez a canção Bichos escrotos, com participação especial de Nando Reis.
Nesse ano, pela primeira vez, canções de Arnaldo são gravadas por outro intérprete — Belchior inclui em seu disco Paraíso as canções Estranheleza, de Arnaldo, e Ma, uma parceria dele com Aguilar e Nuno Ramos.

1983 - Arnaldo publica seu primeiro livro, OU E, um álbum de poemas visuais, editado artesanalmente. O lançamento é no Sesc Pompéia, com apresentação de Os intocáveis.
"OU/E é um livro e uma caixa. Na tampa da caixa tem dois buracos com um círculo giratório dentro; quando você gira esse círculo, os alfabetos mais distantes vão passando pelos buracos: cine-letra. Dentro da caixa tem 29 poemas soltos: são charadas, coincidências visualizadas, releitura de outros textos (Hoelderlin, Haroldo de Campos, Flaubert, Mick Jagger, Blake, Pagu), perguntas longas com respostas curtas e, em quase todos, caligrafias entoando a leitura. Em tudo você tem de pegar, virar, abrir, cheirar, morder, descobrir, enfim, onde está o poema. […]" (Cine-letra; ou/e, por Nuno Ramos, em Folhetim, 15/01/1984 – Folha de S. Paulo.)

1984 - Arnaldo participa da mostra de poesia visual Poesia Evidência, na PUC-SP.
Ciro Pessoa sai dos Titãs do Ieiê. O grupo assina contrato com a gravadora WEA e passa a chamar-se apenas Titãs. Grava seu primeiro LP, TITÃS, produzido por Peninha. A música Sonífera ilha é sucesso nacional e Arnaldo participa com o grupo dos programas de auditório, de maior audiência na TV, apresentados por Chacrinha, Bolinha, Raul Gil e Barros de Alencar. Os Titãs passam a ser conhecidos em todo o Brasil. Começam a fazer shows em outros estados onde nunca haviam tocado antes.
O grupo Gueto grava a música Respeito, parceria de Arnaldo e Edson X.

1985 - Arnaldo participa do encontro Conversa à luz dos vinte anos de Gil, no jornal Folha de S. Paulo, com Antonio Risério, Waly Salomão e outros.
André Jung sai dos Titãs para o Ira e o baterista Charles Gavin vem do Ira para os Titãs.
Arnaldo grava com os Titãs o LP TELEVISÃO, produzido por Lulu Santos.
Arnaldo segue com os Titãs apresentando o show Televisão, em várias cidades do Brasil, e com eles participa do filme Areias Escaldantes, de Francisco de Paula, no Rio de Janeiro.
Arnaldo é detido (com Toni Bellotto) em flagrante com uma pequena quantidade de heroína e acaba ficando preso por um mês.
Os Titãs gravam a canção Planeta Morto, de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sergio Britto, para o especial da Rede Globo, a Era do Harley. A trilha sonora desse programa é lançada pela Som Livre.

1986 - Os Titãs lançam CABEÇA DINOSSAURO, WEA, primeiro disco produzido por Liminha, que recebeu disco de platina, cujo show excursiona pelo Brasil até 1987.
Usina Press/Gotham City realizam o vídeo Auto-retrato, sobre Arnaldo Antunes, com sua participação.
Arnaldo publica seu segundo livro, PSIA, pela editora Expressão.
A banda Barão Vermelho grava Eu tô feliz, parceria de Arnaldo Antunes e Frejat, no LP DECLARE GUERRA!

1987 - Arnaldo publica artigos e poemas em vários jornais e revistas.
Participa da exposição Palavra Imágica, no MAC/Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do vídeo Agráfica, produzido por Walter Silveira, em São Paulo, para lançamento da revista homônima.
Grava com os Titãs o álbum JESUS NÃO TEM DENTES NO PAÍS DOS BANGUELAS, WEA, produzido por Liminha, e que recebe disco de ouro.
Barão Vermelho grava uma segunda parceria de Arnaldo e Frejat, Quem me olha só, no LP ROCK'N GERAL.
A Gang 90, em seu primeiro disco após a morte de Júlio Barroso, grava Vida dura, de Arnaldo e Taciana Barros, no LP PEDRA 90.

1988 - Passa a viver com Zaba Moreau, com quem tem sua primeira filha, Rosa.
Os Titãs fazem o lançamento do novo LP no Hollywood Rock, na mesma noite em que tocam o Ira! e a banda internacional Pretenders. O sucesso dos Titãs é estrondoso tanto na apresentação do Rio de Janeiro como na de São Paulo. "Arnaldo Antunes e seus companheiros do Titãs roubaram a festa preparada para o Pretenders", diz o Jornal do Brasil. Arnaldo destaca-se por sua performance e segue com os Titãs fazendo o show Jesus não tem dentes no País dos Banguelas no Brasil e no exterior.
Co-edita a revista gráfico-poética Atlas (Almanak 88). Ao todo são 84 criadores num álbum que combina poesia, artes gráficas, artes plásticas, música e cinema.
Os Titãs apresentam o show Go Back no XXII Festival de Jazz de Montreux, Suíça, onde relêem canções do repertório de seus primeiros discos em novos arranjos. Antes, ensaiam na Inglaterra, com Liminha, que também participa tocando com eles. Da gravação desse show resulta o LP GO BACK, mixado em Londres e lançado em seguida no Brasil. Excursionam em Portugal, abrindo shows da banda Xutos e Pontapés. GO BACK recebe disco de platina.
Participa da jam session Clássicos do Samba, no Aeroanta, com Akira S., Paulo Zinner, Branco Mello, Hélcio Aguirra e Pamps, tocando músicas de Ataulfo Alves, Noel Rosa, Jackson do Pandeiro, Clementina de Jesus, Luiz Gonzaga, entre outros compositores.
Atua com os Titãs no filme curta-metragem Rock paulista, de Anna Muylaert, São Paulo.
Novas músicas são gravadas pelo Barão — Lente, de Arnaldo e Frejat, e Não me acabo, de Arnaldo e Paulo Miklos. Além disso, uma outra parceria de Arnaldo e Frejat, Onde mora o amor, é gravada por Dulce Quental, ex-integrante da banda Sempre Livre.
Os Titãs lançam, sob o pseudônimo de Vestidos de Espaço um LP single com duas músicas de carnaval, Pipi popô e A marcha do Demo, com participações vocais de Paula Toller e Jorge Mautner.
Uma parceria de Arnaldo e Paulo Leminski, U.T.I., é gravada pela banda Clínica.
Sandra Sá grava Tempo, de Arnaldo e Paulo Miklos, e Roberto de Carvalho grava O Que você quer, de Arnaldo e Roberto de Carvalho.
Marisa Monte grava Comida, de Arnaldo, Fromer e Britto, em seu primeiro disco.

1989 - Arnaldo segue apresentando o show Go Back com os Titãs.
Realiza a curadoria da exposição Olhar do Artista, no MAC / Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com obras do acervo Museu, onde privilegia "obras em que o processo de criação é mais aparente, ou quando esse projeto se torna o próprio objeto estético".
Grava com os Titãs o LP Õ BLÉSQ BLOM, WEA, produzido por Liminha, que recebe disco de ouro. Arnaldo faz o projeto gráfico da capa e do encarte do disco. Caetano Veloso e Moreno assinam o release.
O show Õ Blésq Blom é apresentado em Los Angeles (M Machine), Boston (Pardise Club) e Nova Iorque (S.O.B.’S), nos EUA e em diversas cidades do Brasil.
Arnaldo participa da encenação d'A Revolução Francesa, interpretando Marat. um espetáculo com 300 atores e orquestra sinfônica, em frente ao estádio do Pacaembu, dirigido por José Roberto Aguilar em comemoração aos 200 anos da Revolução Francesa.

1990 - Arnaldo tem poemas projetados com raio laser na intervenção urbana realizada na Avenida Paulista, com Haroldo e Augusto de Campos e Walter Silveira.
Publica TUDOS, pela Editora Iluminuras.
Faz leituras de poemas de Paulo Leminski, numa homenagem ao poeta, no evento Perhappiness I, na Fundação Cultural de Curitiba.
Participa da mostra de poesia visual Transfutur — Visuelle Poesie, na cidade de Kassel, Alemanha.
Compõe Cabelo com Jorge Benjor, que é gravada por ele e também por Gal Costa.

1991 - Apresenta-se com os Titãs no Rock in Rio II, no Maracanã, na mesma noite do Hanói-Hanói, Guns N’Roses, Billy Idol e Faith No More.
O livro PSIA é reeditado pela Editora Iluminuras.
Nasce Celeste, segunda filha de Arnaldo e Zaba.
Arnaldo participa da mostra de Poesia Visual — Nomuque Edições 1974/1991, no MASP – Museu de Arte de São Paulo.
Pela primeira ele vez grava uma música solo: E só, incluída no LP ROCK DE AUTOR, lançado pelo selo independente Manifesto, ao lado de outros nomes conhecidos do pop brasileiro: Paulo Miklos, Nasi, do Ira!, Akira S., de Akira S. & As Garotas que Erraram etc. A produção gráfica da capa e do encarte do LP ROCK DE AUTOR é de Zaba Moreau.
Arnaldo tem seu poema H2Omem, exposto em outdoor, em projeto da Secretaria da Cultura, homenageando a Avenida Paulista.
Participa da segunda intervenção urbana com a projeção de poemas a laser nas fachadas dos edifícios das avenidas Paulista e Consolação, dessa vez também com versões sonoras. O evento incluiu poemas de Arnaldo, Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Walter Silveira e do mexicano Octavio Paz.
Lança com os Titãs TUDO AO MESMO TEMPO AGORA, WEA, produzido pelos próprios Titãs, que recebe disco de ouro. Todas as 15 faixas do LP são assinadas pela primeira vez coletivamente pelos oito titãs. O home video com o making off da gravação do CD é produzido pela Conspiração Filmes.
Apresentam o show de Tudo ao Mesmo Tempo Agora em todo Brasil e em três cidades dos Estados Unidos (San Diego, Los Angeles e São Francisco).
Marisa Monte grava Volte para o seu lar, de Arnaldo Antunes, Eu não sou da sua rua, de Arnaldo Antunes e Branco Mello, e Beija eu, de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Marisa Monte, em MAIS, seu segundo disco.
Marina Lima grava parceria dela com Arnaldo, Grávida.
A canção Não há perdão para o chato, parceria de Arnaldo com Cazuza e Zaba Moreau, é lançada em POR AÍ…, disco póstumo de Cazuza.

1992 - Participa da exposição p0es1e — digitale dichtkunst, na Galerie Am Market Annaberg-Burchholz, em Munique, Alemanha.
Produz o CD ISTO NÃO É UM LIVRO DE VIAGEM, no qual o poeta Haroldo de Campos grava 16 poemas do livro GALÁXIAS, acompanhado pela cítara de Alberto Marsicano, pela Editora 34.
Recebe o Prêmio de Melhor Música do Ano para Grávida, em parceria com Marina Lima, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, APCA.
Começa a trabalhar animações em computador com Zaba Moreau, Kiko Mistrorigo e Célia Catunda.
Realiza trabalhos gráficos em parceria com Augusto de Campos para o livro RIMBAUD LIVRE, lançado pela Editora Perspectiva.
Publica o livro AS COISAS, pela Editora Iluminuras, ilustrado por sua filha Rosa, então com três anos.
Arnaldo resolve sair dos Titãs depois de dez anos como integrante da banda.
Apesar de sua saída, Arnaldo continuará compondo com os Titãs. Várias dessas parcerias serão incluídas nos futuros discos dos Titãs, assim como nos discos solo de Arnaldo.
Tem composições gravadas por Hanói-Hanói — Pensamento, com Arnaldo Brandão — e por Adriana Calcanhotto — Velhos e jovens, com Péricles Cavalcanti.

1993 - Lança, pela BMG, gravadora que o contrata como artista solo, o CD e vídeo NOME, que vinha realizando com Zaba Moreau, Célia Catunda e Kiko Mistrorigo há mais de um ano, unindo música, poesia e produção gráfica em um único projeto. O CD é produzido por Arnaldo, Paulo Tatit e Rodolfo Stroeter, com participações especiais de Marisa Monte, João Donato, Arto Lindsay, Edgard Scandurra e Péricles Cavalcanti. O vídeo contém 30 peças com o intuito de dar movimento à palavra escrita.
O livro AS COISAS, recebe o Prêmio Jabuti de Poesia.
Arnaldo participa da exposição Arte Brasil, em Konstanz, Alemanha.
Integra o grupo Ouver, com Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Livio Tragtemberg, Walter Silveira e outros, com o qual apresenta performance poética na comemoração dos "30 Anos da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda", Teatro Alterosa, no Centro Cultural da UFMG, em Belo Horizonte, MG, e no "Perhappiness 93", evento em homenagem a Paulo Leminski, organizado pela Fundação Cultural de Curitiba.
Faz a capa do livro TEXTOS E TRIBOS, de Antônio Risério, Editora Imago.
Gilberto Gil e Caetano Veloso gravam, em seu disco conjunto TROPICÁLIA 2, a canção As Coisas, feita por Gil sobre texto de Arnaldo.
O Ira! grava Perigo, parceria de Arnaldo e Edgard Scandurra.

1994 - Participa de diversas exposições no Brasil: Entretexto, individual no Centro de Artes UFF, UFRJ, em Niterói, RJ; Livro de Artista — O livro-objeto, Centro de Artes Visuais Raimundo Cela, Secretaria de Cultura do Estado Ceará; Arte /Cidade (1º Módulo) — A Cidade Sem Janelas, com curadoria de Nelson Brissac, Matadouro Municipal, São Paulo.
Com Lenora de Barros realiza a performance O Desejo é o Começo do Corpo, no II Encontro Bienal da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, "Corpo-Mente, uma fronteira móvel", São Paulo.
O Grupo Cena 11, de Santa Catarina, realiza a performance O Novo Cangaço com músicas de Arnaldo.
Com Zaba Moreau, segue para a Áustria, onde realiza a performance Nome, com música, leitura e projeção do vídeo, no evento Club Dadada, Festival Steirischer Herbst, na cidade Graz.
Durante o ano realiza o show Nome em diversas cidades brasileiras, com cenário de Nuno Ramos, onde o vídeo Nome é projetado sobre camisas brancas gigantescas, infladas por máquinas de vento. A banda que o acompanha é formada por Edgard Scandurra (guitarra), Paulo Tatit (baixo e violão), Zaba Moreau (teclados), Peter Price (percussão) e Pedro Ito (bateria).
No Rio, o show tem a participação de Marisa Monte, cantando com ele Alta noite.
O vídeo NOME é exibido em festivais de vídeo e mostras nos Estados Unidos, Áustria, Itália, França, Alemanha, Suíça, Suécia, Espanha, Holanda, Mônaco, Austrália, Uruguai, Argentina, Colômbia e Chile. Recebe uma Menção Honrosa do Juri de The First Annual New York Video Festival, Nova York, EUA e a Recomendação do Juri do Festival Internacional de Video da Cidade de Vigo, na Espanha, em 1995.
Participa da trilha sonora do filme Mil e Uma, de Susana Moraes, composta por Péricles Cavalcanti, interpretando Tema de Antônio, de Péricles Cavalcanti, e Perfil, de Arnaldo, Nando Reis e Péricles Cavalcanti, lançada no CD MIL E UMA pela Natasha Records,
Participa do disco infantil CANÇÕES DE NINAR, com a canção Dorme, lançado nos Estados Unidos pela Ellipsis arts… no CD BRAZILIAN LULLABY.
Tem composições gravadas por Marisa Monte — Alta noite, dele e Bem leve e De mais ninguém, em parceria com Marisa —, Adriana Calcanhotto — Estrelas, com Sérgio Britto —, Cássia Eller — Socorro, com Alice Ruiz —, Margareth Menezes — O que — e pela banda Golpe de Estado — No Entanto.

1995 - Grava o CD NINGUÉM, pela BMG Brasil, produzido por Liminha, com a banda que já o vinha acompanhando em shows, Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Peter Price e Zaba Moreau.
NINGUÉM tem a participação especial de Jorge Mautner, na faixa Consciência. O release de apresentação é escrito por Gilberto Gil.
Compõe e grava a música Lavar as mãos para o Castelo Rá Tim Bum, programa infantil da TV Cultura, cuja trilha musical é também lançada em CD.
A música De mais ninguém, parceria de Arnaldo com Marisa Monte, gravada por ela, é incluída na trilha do filme norte-americano Sem Fôlego (Blue in the face), dirigido por Wayne Wang e Paul Auster. No ano seguinte, esta música seria também gravada por Nelson Gonçalves no último CD de sua carreira.
Alguns espetáculos de dança utilizam músicas de Arnaldo, como: A...Cor...Do...Des...Acordo...Acordo, Cristina Castro, da Bahia; Hay-Kay, Grupo Vórtice, de Minas Gerais; Versus, da Companhia de Dança Quasar, de Minas Gerais, Respostas Sobre a Dor, Grupo Cena 11, de Santa Catarina.
Realiza uma exposição de poemas visuais, caligrafias e instalação de painéis gráfico-poéticos, no Long Beach Museum of Art, CA/EUA, dentro do projeto Dentro Brasil (Inside Brazil), junto a uma instalação multi-media de Bruce e Norman Yonemoto e uma mostra de vídeos de 23 artistas brasileiros.
A performance Nome é apresentada por Arnaldo e Zaba na abertura desse evento.
Arnaldo participa dos CDs IRA! 7, do Ira!, interpretando Nasci em 62, de Edgard Scandurra, e do CD SOBRE AS ONDAS, de Péricles Cavalcanti, na canção Deuses e Homens, de Péricles Cavalcanti.

1996 - Excursiona com o show Ninguém por todo Brasil. Tem poemas incluídos na Antologia Poética: Brasil-Colômbia (Para Conocernos Mejor), organizada por Aguinaldo José Gonçalves e Juan M. Roca, Editora Unesp, São Paulo. Participa nos Estados Unidos da exposição Manipulated Word/Text and Image, South Florida Arts Center/Ground Level Gallery, integrando o New Vison Florida-Brazil/A Festival Exchange, em Miami, na Flórida. Grava o CD O Silêncio, pela BMG Brasil, produzido por Mitar Subotic (Suba), com Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Zaba Moreau e participações especiais de Carlinhos Brown e Chico Science. O release de apresentação é escrito por Péricles Cavalcanti.
Nos Estados Unidos apresenta a performance Nome, no Festival New Vison Florida/Brazil/A Festival Exchange, no Colony Theater, em Miami, Flórida. Estréia o show de lançamento do CD O Silêncio e tem as músicas Eva e Eu, Que Te Quero e Desce gravadas com a orquestra Jazz Sinfônica em apresentação ao vivo no TUCA e no SESC Pompéia. Essas faixas foram lançadas no CD Mundo São Paulo.
Participa do home video Barulhinho Bom, de Marisa Monte, com Carlinhos Brown e Davi Moraes, realizado pela Conspiração Filmes e do CD O Triângulo Sem Bermudas, com releituras de músicas dos Mutantes, interpretando Dia 36. Tem músicas gravadas por Maria Bethania (Lua vermelha, com Carlinhos Brown e Alegria), Odair José (Baby, com Marcelo Fromer e Paulo Miklos), O Terço (Folhas secas) e Palavra Cantada (Era uma vez e Pipoca, com Paulo Tatit e Sandra Peres).

1997 - Nasce Brás, terceiro filho de Arnaldo e Zaba.
Arnaldo tem poemas incluídos nas antologias NORTE Y SUR DE LA POESÍA IBEROAMERICANA — ARGENTINA. BRASIL, CHILE, COLÔMBIA, ESPANHA, MÉXICO, VENEZUELA, organizada por Consuelo Triviño, Editorial Verbum, Colômbia e NOTHING THE SUN COULD NOT EXPLAIN — CONTEMPORARY BRAZILIAN POETS, antologia bilíngüe de vinte poetas brasileiros contemporâneos, organizada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Ascher, com colaboração de João Almino, Sun & Moon Press, Los Angeles, EUA.
A faixa O Silêncio é incluída na antologia Bati Macumba, lançada pela Bad New Records, no Japão.
Arnaldo participa do Festival da Cultura Caribenha – Fiesta del Fuego, em Santiago de Cuba, e da VI Bienal de La Havana — O indivíduo e sua memória, Havana, Cuba.
Prossegue apresentando o show O Silêncio por todo o Brasil.
Compõe e grava trilha sonora (em parceria com Leonardo Aldrovandi), para o espetáculo Nº 2, de Tiago Carneiro da Cunha, apresentado no Grec 97 – Festival d'estiu de Barcelona e na Expo Portugal.
Participa novamente do festival New Vison Florida/Brazil, dessa vez apresentando performance conjunta com o violinista Cuba Alfredo Triff, na Galeria Ambrosino, Miami, EUA.
Participa da gravação do CD e DVD TITÃS — ACÚSTICO, a primeira apresentação e gravação com os Titãs, desde sua saída da banda no final 1992.
Canta na faixa Xiquexique, de PARABELO, trilha sonora de Tom Zé e Zé Miguel Wisnick, para espetáculo de dança do Grupo Corpo. Essa faixa é também incluída no CD DEFEITO DE FABRICAÇÃO, de Tom Zé, Luaka Bop (EUA).
Publica, pela Editora Perspectiva, dentro da coleção Signos, organizada por Haroldo de Campos, o livro de poemas 2 OU + CORPOS NO MESMO ESPAÇO, que vem acompanhado de um CD com sonorização de alguns poemas em vários canais de vozes simultâneas, gravado especialmente por Arnaldo, produzido por Alê Siqueira.
Participa do CD coletivo CANÇÕES DO DIVINO MESTRE, que acompanha a edição do Bhagavad Gita, traduzido por Rogério Duarte, no qual vários artistas musicam trechos do texto. Arnaldo participa do CD BENZINA, de Edgard Scandurra, interpretando uma parceria dos dois Um olho na ponta de cada dedo. Edgard também grava Gera, degenera, dele e Arnaldo.
Gilberto Gil grava A ciência em si, parceria dele e Arnaldo, em seu CD QUANTA. • Rita Lee grava O que você quer, de Arnaldo e Roberto de Carvalho.
Ornella Vanoni grava SantÁllegria, versão em italiano da música Bem leve, de Arnaldo e Marisa Monte.


1998 - Tem poemas incluídos na antologia ESSES POETAS — UMA ANTOLOGIA DOS ANOS 90, organizada por Heloisa Buarque de Holanda, Aeroplano Editora, Rio de Janeiro, Brasil.
As Faixas Imagem, de Arnaldo e Péricles Cavalcanti, e O seu olhar, de Arnaldo e Paulo Tatit, dos CDs NOME e NINGUÉM são incluídas na antologia de música brasileira, compilada por David Byrne, BELEZA TROPICAL 2 — NEW! MORE! BETTER!, lançada pela Luaka Bop/Warner Bros, nos EUA.
A Companhia de Dança Orgone, apresenta o espetáculo O Meu Dentro é o Que Escorre, baseado nas gravações do CD que acompanha o livro 2 Ou + Corpos no Mesmo Espaço.
Participa da exposição Handmade, Ideogramas, Caligrafias, etc., com Walter Silveira, apresentando ideogramas e caligrafias no Ybakatu Espaço de Arte, em Curitiba.
Grava, com Arto Lindsay e Davi Moraes, a faixa Sem Você, parceria com Carlinhos Brown, para a coletânea Onda Sonora — Red Hot + Lisbon, Red Hot Organization/Movieplay Portuguesa.
A faixa Abraço, parceria com Suba, gravada por ele em seu CD SP Confessions, é incluída na antologia Freezone 5: The Radio Is Teaching My Goldfish Ju-jitsu, lançada pela Crammed Discs, na Bélgica.
Realiza a produção fonográfica do CD Crisantempo de Haroldo de Campos, que acompanha o livro de mesmo título, Ed. Perspectiva, São Paulo.
Grava o seu quarto CD solo, Um Som, pela BMG Brasil, produzido por Chico Neves, do qual participam os músicos Edgard Scandurra, Paulo Tatit, Pedro Ito, Zaba Moreau, Bartolo, Davi Moraes, Moreno Veloso, Fabio Tagliafferri, Paulo Freire, Pedro Sá, Saadet Türkoz, Toninho Ferragutti, Marco Suzano e João Barone. A mixagem deste foi feita na Inglaterra, no estúdio Real World, de Peter Gabriel. O release de apresentação de Um Som é escrito por Marisa Monte.
Participa da XXIV Bienal Internacional de São Paulo, com uma instalação gráfico-poética com camadas de cartazes colados e rasgados.
Estréia o show Um Som, excursionando por diversas cidades do Brasil.
Tem duas parcerias com Carlinhos Brown gravadas por ele em seu CD Omelete Man.
Participa novamente do projeto infantil Palavra Cantada, dessa vez no CD Canções Curiosas, com as músicas Cultura e Criança Não Trabalha (com Paulo Tatit).
O Grupo Molejo grava Família (de Arnaldo e Toni Bellotto).

1999 - Arnaldo prossegue apresentando o show Um Som pelo Brasil.
Tem poemas incluídos nas antologias FESTA DA LÍNGUA PORTUGUESA 2 – VOZES POÉTICAS DA LUSOFONIA, editado em Sintra, Portugal, pela Câmara Municipal e Instituto Camões, e na LKM – DINGE ZWISCHEN LEBEN, Kunst & Werk, Lebemskunstwerke, Alemanha.
Participa da trilha do filme Gêmeas, uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues, dirigido por Andrucha Waddington, interpretando a canção Bandeira Branca (de Max Nunes e Laércio Alves).
É lançado o CD FOCUS – O ESSENCIAL DE ARNALDO ANTUNES, uma coletânea do trabalho solo organizada pela BMG Brasil.
Recebe o prêmio de Melhor Clip Pop Brasileiro, com o clipe de Música para Ouvir, dirigido por Andrew Waddington e Toni Vanzolini, da Conspiração Filmes, na quinta edição do MTV Awards Brasil.
Participa da II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre, evento distribuído em três espaços, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na Usina do Gasômetro e em sete armazéns às margens do rio Guaíba, onde expõe duas grandes instalações construídas com letras de alumínio pintadas — Cresce e Infinitozinho.
Tem músicas gravadas por Ana Carolina — Agora ou Nunca, parceria com Sérgio Britto e Marcelo Fromer —, pela Timbalada — Pense Minha Cor, parceria com Carlinhos Brown —, Lenine — Rua da Passagem, com Lenine — e Cássia Eller — Um Branco, Um Xis, Um Zero, parceria com Marisa Monte e Pepeu Gomes.
Para o selo infantil Palavra Cantada, compõe Do Vento, gravada no CD MIL PÁSSAROS – 7 HISTÓRIAS DE RUTH ROCHA, canção que depois virá a regravar em seu CD PARADEIRO.
Participa do SONGBOOK JOÃO DONATO, interpretando A Bruxa de Mentira, de João Donato e Gilberto Gil; do SONGBOOK CHICO BUARQUE, interpretando Cotidiano, de Chico Buarque; dos CDs SÃO PAULO CONFESSIONS, de Suba, com a canção Abraço, de Arnaldo e Suba, e do TRIBUTO A CAZUZA, interpretando Mal Nenhum, Cazuza.

2000 - Apresenta o show Um Som no Festival Ritmos e Festas do Mundo, na cidade do Porto, e no Festival Transatlântico, em Lisboa (Portugal) e no Festival La Mar de Músicas, em Cartagena (Espanha).
É lançada na Espanha, pelas editoras Zona de Obras e Tangará, DOBLE DUPLO, uma antologia de poemas de Arnaldo, traduzida e organizada por Iván Larraguibel, com prefácios de David Byrne e Arto Lindsay.
Compõe e grava trilha para espetáculo de dança O Corpo, do Grupo Corpo, de Minas Gerais, que comemora 25 anos. A trilha é lançada no CD OCORPO.
Lança, pela Editora Iluminuras, o livro 40 ESCRITOS, organizado por João Bandeira, que reúne artigos, ensaios, prefácios, releases e textos publicados em diversos meios (jornais, revistas, catálogos etc.) desde 1980.
Tem sete canções incluídas no filme Bicho de Sete Cabeças, dirigido por Laís Bodanzki, premiado em festivais na Itália, França e Suíça.
Tem um poema incluído no espetáculo de dança 12 Poemas para Dançarmos, de Gisela Moreau, apresentado no Sesc Vila Nova, São Paulo.
Compõe uma parceria com o grupo português Clã, H2Omem, gravada por eles.
Tem novas composições gravadas por Marisa Monte: Não Vá Embora, parceria com Marisa, e Não é fácil e Água Também é Mar, com ela e Carlinhos Brown.
Edvaldo Santana grava Beija-flor, de Arnaldo e Edvaldo; Zé Renato grava Porque Eu Estou Aqui, de Arnaldo e Zé Renato; Sérgio Britto, Os Olhos do Sol e Pensamento #2, de Arnaldo e Britto; e a banda Rumbora grava Tá Com Medo?, de Arnaldo e Rumbora.
Participa do CD MEMÓRIAS, CRÔNICAS E DECLARAÇÕES DE AMOR, de Marisa Monte, dizendo um texto de Eça de Queiróz na faixa Amor I love you, de Carlinhos Brown e Marisa Monte. Participa também como ator na gravação do clipe.

2001 - Lança o livro OUTRO, poema escrito em conjunto com Josely Vianna Baptista, sobre trabalho visual de Maria Angela Biscaia, pela Fundação Cultural de Curitiba.
Compõe (em parceria com Kassin) a música de abertura do programa Um Pé de Quê? , de Regina Casé, no Canal Futura.
O filme Bicho de Sete Cabeças, recebe o Prêmio de Melhor Trilha Sonora, no Festival de Recife. A trilha original do filme é lançada em CD, produzido por André Abujamra.
Morre Marcelo Fromer, dos Titãs, amigo e parceiro de Arnaldo.
Com Guilherme Kastrup, realiza a performance Nome no Festival de Poesia Sonora Correntes de Ar, na cidade de Guarda, em Portugal.
Grava o CD PARADEIRO, pela BMG Brasil, produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira, no estúdio Ilha dos Sapos, no bairro do Candeal, Salvador, BA. Participam do disco músicos de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A faixa-título tem a participação especial de Marisa Monte, dividindo com Arnaldo os vocais. O disco tem parcerias com Carlinhos, Davi Moraes, Alice Ruiz e Edgard Scandurra, entre outros, além de uma canção de Paulo Leminski e uma regravação de Exagerado, de Cazuza.
Realiza a performance Nome com Zaba Moreau, no Festival Internacional ROMAPOESIA, em Roma, Itália e, na volta, inicia a turnê do show Paradeiro. A banda é formada por Chico Neves, Zaba Moreau, Bartolo, Chico Salém, Guilherme Kastrup, Henrique Alves e Curumim.
Na cidade do Porto, em Portugal, monta a instalação Palavra Desordem, na Galeria Labirintho e apresenta performance, com Guilherme Kastrup e Chico Neves, no festival Porto 2001, Museu de Arte Contemporânea.
Nasce Tomé, quarto filho de Arnaldo e Zaba.
Arnaldo tem suas músicas gravadas por Zélia Duncan: Alma, parceria com Pepeu Gomes; por Frejat: Ela, com Frejat e Lenine e No Escuro e Vendo, com Frejat e Marisa Monte; por Suzana Salles: Paraíso Eu; por Cid Campos: Máximo Fim, com Cid Campos; pelo Ira!: Pecado, com Edgard Scandurra; Biquini Cavadão: Quem me Olha Só, com Frejat; e por Paulo Miklos: Sem amor, com Paulo Miklos.
Participa dos discos TUTANO, de Walter Franco, interpretando com ele a canção Nasça, de Arnaldo e Walter Franco; MELOPÉIA, no qual vários artistas musicam sonetos de Glauco Matoso, com a canção Confessional, de Arnaldo e Glauco Matoso; SUBMARINO VERDE E AMARELO, uma homenagem aos Beatles, interpretando Don’t let me down, de John Lennon, Paul McCartney, e EU E MEU GUARDA-CHUVA, projeto infantil de Branco Mello, na faixa O mistério de Jonas, de Branco Mello e Ciro Pessoa.

2002 - Continua excursionando pelo Brasil com o show de Paradeiro.
Realiza a exposição individual de caligrafias Cérebro Sexo, na galeria Portinari, da Fundación Centro de Estudos Brasileiros, em Buenos Aires, Argentina.
Grava música-tema para o filme Dois Perdidos Numa Noite Suja, adaptado da obra de Plínio Marcos, dirigido por José Joffily.
Publica o livro de frases PALAVRA DESORDEM, pela editora Iluminuras, São Paulo, SP.
Recebe prêmio de Melhor Clipe, do Prêmio Multishow da Música Brasileira, com o clipe de Essa Mulher, dirigido por Lais Bodanzky.
Grava o CD TRIBALISTAS, projeto conjunto de Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, acompanhados pelos músicos Dadi e Cezar Mendes, com a participação especial de Margareth Menezes numa das faixas.
Tem obra incluída na exposição Brazilian Visual Poetry, no Mexic-Art Museum, na cidade de Austin, Texas, EUA, sob a curadoria da artista brasileira Regina Vater.
Realiza performance Nome no auditório do Centro Cultural Borges, em Buenos Aires, Argentina.
Apresenta-se com a Orquestra Jazz Sinfônica, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Realiza performances poéticas no KOSMOPOLIS 2 – Festa Internacional de la Literatura, no Centro de Cultura Contemporània de Barcelona, Barcelona, no Ciclo Internacional de Conferências FUTURISME, em Palma de Mallorca, na Espanha, e no Festival Internacional ROMAPOESIA - Roma, a performance Poemix Brasil, com Lenora de Barros, João Bandeira e Cid Campos.
Grava, com Chico Neves, três temas incidentais e a canção Alegria para a trilha sonora do filme Benjamim, de Monique Gardenberg.
Participa dos discos de Aldo Brizzi com Abraça meu abraço, de Arnaldo e Aldo Brizzi; e do de Fábio Tagliaferri com Esqueça, de Arnaldo e Fábio Tagliaferri.
Tem músicas gravadas por Elza Soares: Eu vou ficar aqui; pela Timbalada: Justifique Baby, parceria com Carlinhos Brown e Alain Tavares; por Jussara Silveira: Menino meu, com Cézar Mendes; por João Donato: Nunca mais, com João Donato e Marisa Monte; por Ortinho: O engano do humano, com Ortinho e Antônio Risério; por Jota Quest: Tanto faz, com Rogério Flausino; por Davi Moraes: Na Massa, com Davi e Via Lapa, com Davi e Brown; e por Gal Costa: Socorro, com Alice Ruiz.

2003 - O CD TRIBALISTAS recebe disco de platina triplo no Brasil e platina na Itália e em Portugal.
No carnaval da Bahia Arnaldo canta nos trios Camarote Andante, de Carlinhos Brown, e Expresso 2222, de Gilberto Gil.
Participa da gravação do DVD e CD JOTA QUEST AO VIVO MTV, em Belo Horizonte, MG, cantando com eles a sua parceria Tanto Faz.
O CD TRIBALISTAS recebe o prêmio na categoria Música Popular, de Melhor Disco do Ano, da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes.
Lança ET EU TU, livro de poemas de Arnaldo sobre imagens da artista Marcia Xavier.
Recebe, com os tribalistas, os troféus de Melhor Música, Melhor CD e Melhor DVD, no Prêmio Multishow da Música Brasileira.
Realiza a exposição ESCRITA À MÃO, individual da série de caligrafias, no Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo, e também no Rio de Janeiro, na galeria Nova Laura Marsiaj, no Rio de Janeiro.
Apresenta o show Paradeiro no Festival Sudoeste, no Alentejo, Portugal, e no Festival de Navarra, em Pamplona, Espanha.
Tem músicas gravadas por Carlinhos Brown: Carlito Marrón e Baby Groove, parceria com Carlinhos Brown, e Ifá de Copacabana, com Brown e Davi Moraes; e por Daniela Mercury: To remember, com Carlinhos Brown.
Os tribalistas recebem o Prêmio Tim de Melhor Grupo e o Prêmio Austregésilo de Athaíde, na categoria Melhor CD. Recebem o Troféu Imprensa 2002 de Melhor Grupo e Melhor Música – Já Sei Namorar
Os tribalistas apresentam-se juntos, pela primeira vez, no encerramento da festa do Grammy Latino 2003, em Miami, EUA, onde recebem o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. Apresentam-se em Verona, Itália, no Festivalbar, onde recebem o Troféu de Música do Ano – Já Sei Namorar. E em Paris fazem showcase. Recebem o troféu Ondas de Ouro de Melhor Artista ou Grupo Latino, no Premios Ondas 2003 – España. Recebem o prêmio Italian Music Awards Italy (2003) – Best Breaktrough International Artist. No Brasil recebem o Prêmio Nickelodeon Brasil 2003 – Melhor Música (Já sei namorar) e Melhor Banda.
No estúdio de Chico Neves, no Rio de Janeiro, Arnaldo começa a gravar o novo CD SAIBA, com os seguintes músicos: Bartolo, Boghan Costa, Carlinhos Brown, Cézar Mendes, Chico Neves, Dadi Carvalho, Daniel Jobim, Edgard Scandurra, Fabio Tagliaferri, Haxi, Jaques Morelenbaum, Léo Bit Bit, Paulo Tatit, Pedro Sá, Walter Costa e Zaba Moreau, e a participação especial de Marisa Monte.

2004 - Realiza exposição de reprodução de poemas visuais, trabalhos gráficos e plásticos, e exibição do vídeo NOME, na 4ª edição do Festival de Arte do Centro Histórico em João Pessoa, Centro em Cena.
Lança o CD SAIBA, o primeiro pelo seu próprio selo Rosa Celeste, com distribuição e promoção da BMG.
Excursiona com o show SAIBA por diversas cidades do Brasil. A banda que o acompanha é formada por Bartolo (guitarra), Chico Salém (violão e guitarra), Curumim (bateria), Henrique Alves (baixo) e Marcelo Éfori (percussão e sampler). O cenário e o figurino são concebidos por Suzana Yamauchi.
Tem as músicas Alegria e Tema de Benjamim incluídas no CD BENJAMIM, trilha do filme de M. Gardenberg.
Participa da Festa Literária Internacional de Parati (FLIP) (RJ), na mesa redonda "A lírica exata: três vozes", ao lado de Francisco Alvim e Antonio Cícero e realiza performance.
Participa do Revezamento Musical que encerrou a passagem da Tocha Olímpica pelo Rio de Janeiro.
Participa do Sonoras Galáxias, evento em homenagem ao poeta Haroldo de Campos, em São Paulo.
Canta o Hino do Santos no CD Hinos do Placar.
Tem músicas gravadas por Davi Moraes: Pretoriana, de Arnaldo e Carlinhos Brown; por Lula Queiroga: Sentimental, de Arnaldo, Lenine, Lula Queiroga; pelos Titãs: Esperando para atravessar a rua, de Arnaldo, Tony Bellotto, Branco Mello, Charles Gavin; por Margareth Menezes: Passe em casa, Arnaldo, Carlinhos Brown, Margareth Menezes; por Adriana Calcanhotto: Saiba; por Nando Reis: Mantra, dele e Arnaldo.
O grupo português Clã grava Eu ninguém e Seja como for, de Arnaldo Antunes e Hélder Gonçalvez no CD ROSA CARNE, da EMI Music Portugal.
Grava o clipe de "Saiba", música título do novo cd, dirigido por Estevão Ciavatta, em um armazém do Cais do Porto, no Rio de Janeiro.
Realiza performance de poesia no Museo de la Ciudad de México, na 4ª Feira do Livro do Zócalo, que tinha por tema: "La Ciudad, um libro abierto", e a Performance Poética na 50ª Feira do Livro de Porto Alegre.
O livro de poesia ET EU TU, ganha o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, pelo 1º lugar na CATEGORIA PROJETO e PRODUÇÃO EDITORIAL. Os produtores são Carlito Carvalhosa, Arnaldo Antunes e Marcia Xavier.
Arnaldo abre o festival Estación Brasil, no Teatro Gran Rex, em Buenos Aires, Argentina, com o show Saiba.
Expõe a escultura Infinitozinho, um totem de 125 cm de altura, com a palavra "infinitozinho", na coletiva MÚLTIPLOS, na galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil.
Participa da exposição Tudo é Brasil, organizada por Lauro Cavalcanti, no Paço Imperial do Rio de Janeiro.

2005 - Arnaldo apresenta o show Saiba, em Portugal: no Centro Cultural de Belém, Lisboa, e no Teatro Rivoli, na cidade do Porto.
Participa da exposição Tudo é Brasil, no Instituto Itaú Cultural.
Realiza Performance Poética em Turim, Itália.
Apresenta o show Saiba em diversas cidades da Espanha: na Sala Clamores, em Madri, no Centro Cultural Delicias, Zaragoza, no 16º Festival de Jazz y Música Creativa Woll Damm de Ciutat Vella, em Barcelona, no Auditorio de Múrcia, em Múrcia, no Festival Sons da Diversidade, em Santiago de Compostela, no Festival Territorios, em Sevilha.
Realiza a Exposição Palavra Imagem, na galeria Bolsa de Arte, em Porto Alegre, RS.
Participa, com o grupo Clã, do show da Gala da Fundação Luso-Brasileira, no Cassino do Estoril, em Portugal.
Realiza performance/show de poesia, com o lançamento do CD de poesia TRANSBORDA, produzido pelo Absolute Poetry - October Poetry Festival, em Monfalcone, na Itália.
Participa da antologia São Paulo em preto e branco pelo olhar de seus escritores, organizada por Maria Aparecida Junqueira e Maria Rosa Duarte de Oliveira, lançada pelo Sesc e Puc-SP.
Tem música gravada pela A Cor do Som , “O dia de amanhã”, dele e Dadi; pelo AfroReggae, “Nenhum motivo explica a guerra”, com letra de Arnaldo.
Dadi grava as parcerias com Arnaldo: “2 perdidos”, “Da aurora até o luar”, “Cantado por você”, “Se assim quiser”, “Bandeira clara”, “Imaginado”. Juliana Diniz grava “Eu sonhei com você”, de Arnaldo, Marisa Monte e Mauro Diniz; as Porcas Borboletas, “Eu”, de Arnaldo Antunes e Enzo Banzo; Renato Godá grava “Música alta”; a Revista do Samba, “Ela dança bem”, de Arnaldo Antunes e Paulo Miklos.
Sandra Peres e Paulo Tatit gravam “África”, de Arnaldo Antunes, Paulo Tatit e Sandra Peres, e “Oiá”, de Arnaldo e Sandra Peres.
Participa da exposição A Imagem do Som de Dorival Caymmi, com trabalho sobre a música “Vatapá”. Este trabalho é publicado no livro “A imagem do Som - volume VI - Dorival Caymmi, 80 composições de Dorival Caymmi interepretadas por 80 artistas contemporâneos”.
É um dos entrevistados do livro Sobre o Silêncio, de Andréa Bomfim Perdigão, O Pulso Editorial, São José dos Campos, São Paulo.


2006 - A Sony/BMG relança NOME num kit composto por CD + DVD, remixado e remasterizado e com as imagens restauradas. Como extra, letras dos 30 poemas em português, inglês e espanhol. Arnaldo Antunes lançou originalmente NOME em 1993 como um projeto multimídia composto de CD + VÍDEO + LIVRO.
É um dos entrevistados do livro Estación Brasil - Conversaciones con músicos brasileños, de Violeta Weinschelbaum, do Grupo Editorial Norma, Buenos Aires, Argentina.
Nos CDs Universo ao meu redor e Infinito particular, Marisa Monte lança as parcerias com Arnaldo Antunes: A alma e a matéria, A primeira pedra, Aconteceu, Até parece, Cantinho escondido, Infinito particular, Levante, O bonde do dom, O rio, Quatro paredes, Satisfeito, Universo ao meu redor e Vilarejo.
Arnaldo participa da exposição The Image of Sound: Football, na Copa da Cultura, na St. Elisabeth Kirche, em Berlim, de 15 de junho a 9 de julho.
Participa da exposição A imagem do som de Dorival Caymmi, no Museu Afro Brasil, São Paulo, que mostra criações de 80 artistas inspiradas nas canções de Caymmi.
Apresenta-se em Berlim, com o show Saiba, na Copa da Cultura.
Lança em Portugal, nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, o livro Antologia de Arnaldo Antunes, pela editora Quasi.
Participa, junto com artistas brasileiros, portugueses e espanhóis, da exposição Entre la palabra y la imagen, na Fundación Luis Seoane, em La Coruña, Espanha, e realiza performance poética.
Tem poemas incluídos na Antologia comentada da poesia brasileira do século 21, de Manuel da Costa Pinto, Publifolha, São Paulo, Brasil.
Tem letras incluídas no livro Curioso Clã, ed. Relógio d’Água, Portugal.
Lança o álbum QUALQUER, gravado em 3 dias, ao vivo no estúdio, com Dadi Carvalho, Edgard Scandurra, Daniel Jobim, Cézar Mendes e Chico Salem.
Luiza Possi grava Se no meio do que você está fazendo você pára, de Arnaldo e Nando Reis.
Realiza performance poética, no Psiu Poético, em Montes Claros, MG.
Realiza leitura de poemas no projeto Reading with the Ears, no Centro Brasileiro Britânico, São Paulo
Participa do Sempre um Papo, em Brasília, Curitiba e Itabira (MG).
Participa da exposição A Imagem do Som da Música Popular Brasileira, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, com trabalho sobre a música Até quem sabe, de João Donato e Lysias Ênio.
Lança Como É que Chama o Nome Disso - Antologia, editado por Arthur Nestrosvki, Publifolha.
Lança o livro Frases do Tomé aos Três Anos, pela editora Alegoria.
Realiza a instalação Palavra Desordem, nas paredes de vidro do Clo Restaurante, em São Paulo.
Edvaldo Santa grava “Chacina”, dele e Arnaldo.

2007 - Arnaldo Antunes continua com sua excursão do cd “Qualquer” em várias cidades do país, além de algumas participações especiais, como em um show de Lenine em Recife/PE e de Carlinhos Brown, em Salvador/BA, ambos em fevereiro. Em agosto realiza show com Edgard Scandurra, parceiro de longa data, em Maceió/AL. No mês de outubro participa do conceituado projeto do Sesc “Era Iluminada”. Faz também alguns shows no exterior como, por exemplo, em Barcelona (Espanha), em abril.
Realiza performances poéticas no Brasil e no exterior, (Cidade do México, em outubro, Guadalajara, México, em dezembro)
Com o andamento da turnê, a sonoridade das apresentações foi ficando mais coesa e surgiu a oportunidade de registrá-la em DVD. Então, no dia 14 de agosto é gravado “Ao Vivo no Estúdio”, no Estúdio Mosh, São Paulo, para uma platéia de 50 convidados, com participações especiais de Nando Reis, Edgard Scandurra, Branco Mello e dos “Tribalistas” Carlinhos Brown e Marisa Monte. Lançado pela gravadora Biscoito Fino em novembro.
Faz participação especial no DVD Infantil “Pé Com pé”, do Palavra Cantada, lançado no inicio do ano. Paulinho da Viola grava no CD/DVD “Acústico MTV”, a canção Talismã em parceria com Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Péricles Cavalcanti regrava Eva e Eu, parceria dele com Arnaldo, no CD “O Rei da Cultura”.
Arnaldo também participa do CD “Salvador Negroamor”, produzido por Mayanga Produções, na faixa Zumbi, com Aloísio Menezes, com produção de Arto Lindsay. Maria Bethânia grava no CD “Dentro do mar tem rio” a música Debaixo d’água, de Arnaldo e Agora (dele com Titãs). Timbalada grava ao vivo Regionágua, de Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Peu Meurray.
Participou da gravação do CD em homenagem a Maysa – Maysa – Esta Chama que não vai passar - , cantando “Até quem sabe” , lançado pela Biscoito fino.
Lu Horta, grava no seu CD Lu Horta – Paraíso eu “Paraíso Eu” de Arnaldo Antunes.

2008 - O álbum “Ao Vivo No Estúdio” é indicado ao Grammy Latino, como Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro e recebe o Prêmio Tim por melhor álbum Pop/Rock.
O show “Ao Vivo no Estúdio” prossegue por várias cidades do Brasil.
Arnaldo é convidado para participar de alguns shows do encontro entre os Titãs e Paralamas do Sucesso em comemoração aos 25 anos de carreira das bandas, em Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Belo Horizonte (BH), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), onde foi gravado o DVD.
Apresenta concerto como convidado da Orquestra Sinfônica da Paraíba, no XII Fernart – Festival Nacional de Artes.
Participa da 4º edição da virada Cultural, em São Paulo, no “Palco rock Republica”.
Em julho, apresenta performance poética no “Poesie Festival Berlin”, na Alemanha e shows do “Ao Vivo No Estúdio” em Cisterino (Itália), Lisboa e Porto (Portugal). Volta a Portugal em agosto, para se apresentar no “Festival do Sudoeste,” em Zambujeira do Mar.
Integra em 26 de setembro, o festival “Conexão Latina”, com o peruano Eber Riveros “Chocolate” e os “Los Cajones”, no auditório Simon Bolívar, Memorial da América Latina (SP).
Participa de encontro literário na “XII Feira Pan – Amazônica do Livro”, dia 28/09 em Belém/PA e da Feira do Livro, em São Luiz do Maranhão, dia 19/10.
No mês de outubro foi a vez de dividir um show com a cantora baiana Pitty no projeto “Loucos por Música”, no Rio de Janeiro/RJ e em Salvador/BA.
Elabora, com Edgard Scandurra, um show inédito, em duo, com parcerias produzidas ao longo de 10 anos, e se apresentam em Nova Lima/MG, São Paulo/SP em agosto. Em novembro a parceria rende shows internacionais no dia 15/11, no Niceto Club, em Buenos Aires (Argentina) e 16/11, no Teatro Plaza, em Montevideo (Uruguai). As apresentações foram sucesso de critica e público em ambos os países.
No mês de dezembro ele faz a exposição “Máximo, Vírgula e 360º”, na galeria de arte Laura Marsiaj em Ipanema, no Rio de Janeiro.
O grupo Palavra Cantada lança “Palavra Cantada Tocada”, com a canção Do Vento, parceria de Arnaldo com Paulo Tatit e Sandra Peres e o CD em espanhol “Canciones Curiosas”, que inclui uma versão de Criança não Trabalha (Arnaldo e Paulo Tatit).
Outros artistas gravam canções de Arnaldo Antunes no decorrer do ano. Simone e Zélia Duncan regravam Grávida (Arnaldo Antunes e Marina Lima) e Alma (Arnaldo e Pepeu Gomes), no CD e DVD ao vivo “Amigo é Casa”.
Tom Zé faz 4 parcerias com Arnaldo Antunes e as grava no CD “Estudando a Bossa”. Arnaldo participa também do CD “Movimenta o C.e.l.e.b.r.o”, da banda Gigante. Adriana Calcanhotto grava Para lá, parceria dela com Arnaldo, no álbum “Maré”. Ney Matogrosso nomeia seu novo show de Inclassificáveis, canção de Arnaldo, e a grava em CD e DVD ao vivo. A canção Se tudo pode acontecer é gravada por Wanderlea no CD “Nova Estação” e por Lua no cd “Lua”. Cris Aflalo grava Quase tudo (Arnaldo Antunes com Péricles Cavalcanti) e Um som (Arnaldo Antunes e Paulo Tatit). Lenine grava duas novas parcerias com Arnaldo — O Céu é Muito e Excesso Exceto, no CD “Labiata”. Outra parceria dos dois, Rua de Passagem - Trânsito, é regravada por Elba Ramalho. Grava também com Liliana Herrero a canção Beija-me, Amor, dos Mutantes, para coletânea de regravações deles feitas por artistas latinos.
Arnaldo ainda publica muitos textos no decorrer do ano, como:
Prefácio do livro “Retratos Falantes”, de Paulo Fridman, lançado pela editora DVA Dórea Books and Art;
Texto para catálogo da exposição “B.a.b.i.l.a.q.u.e.s. : alguns cristais clivados”, de Waly Salomão, da Contra Capa livrarias e Kabuki, realização “Oi futuro”;
Release do livro “Música, Ídolos e Poder – do vinil ao download”, de André Midani, da editora Nova Fronteira;
Texto para o livro “Omara e Bethânia - Cuba & Bahia”, ao lado de Omara Portuondo, Maria Bethânia, Frank Padrón, Lya Luft e Mônica Waldvoguel, lançado pela editora Nova Fronteira; Publicação de entrevista na revista americana “Bomb – Winter”, na edição de nº 102, por Eucanaã Ferraz e tradução de Claudio Brandt;
Publicação de poemas na revista “Inimigo Rumor” nº 14, da editora Cosac & Naify.

Em 27 de Abril, participou do show “Uma noite para Maysa”, realizado no SESC Vila Mariana – SP, cantando ao lado de Chico Salém “Meu mundo caiu”, que gerou CD Ao Vivo, pela Lua Music.

2009 - Continua as apresentações do Duo com Edgard Scandurra pelo Brasil.
Lançamento do CD para crianças Pequeno Cidadão, com Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto.
Em maio, começa a turnê do Pequeno Cidadão, projeto em parceria com Antonio Pinto, Taciana Barros e Edgard Scandurra, fazendo shows em várias cidades brasileiras, começando na Virada Cultural em São Paulo.
Em 23 de julho, participou do Festival de Inverno de Garanhuns – PE, cantando com o grupo Nação Zumbi.
Participação especial no show em homenagem a Nelson Cavaquinho, no SESC Pinheiros – SP, nos dias 15 e 16 de agosto.
Participação com o Pequeno Cidadão no “Criança esperança” da Rede Globo de Televisão.
Lançamento do CD “IÊ IÊ IÊ” , no mês de setembro, pela Rosa Celeste.
Patrocinado pela Natura dentro do programa “Natura Musical”, no dia 12 de setembro começa a turnê do CD “IÊ IÊ IÊ” começando pela cidade de Belo Horizonte – MG, e prosseguindo para as cidades de, Manaus – AM, Belém – PA, Brasília – DF, Porto Alegre – RS, Curitiba – PR, São Paulo – SP, Rio de Janeiro – RJ, Ribeirão Preto – SP, Recife – PE, Fortaleza – CE, Salvador – BA e Campinas – SP
Participa do Filme “PALAVRA ENCANTADA”, de Helena Solberg e Marcio Debellian e do show de lançamento com Adriana Calcanhotto, no auditório Ibirapuera – SP
Participa da gravação no DVD ao vivo de Wanderléa, cantando com ela “SE TUDO PODE ACONTECER”, de sua autoria.
Participa do CD do “Cidadão Instigado UHUUU!” nas faixas “DOIDO” e “O CABEÇÃO”
Participa da gravação do DVD do grupo Nação Zumbi
Participa no DVD de Michael Sullivan, cantando com ele “ME DÊ MOTIVO”

Outros eventos
outubro:
“Sentimentos do Mundo” – organizado pela UFMG
“Fórum das Letras” – encontro de escritores - em Ouro Preto – MG
novembro:
Filiporto – Feira Literária de Porto de Galinhas – PE
Apresentação do show “IÊ IÊ IÊ” no festival “ABOUT US” , na chácara do Jockey Clube de São Paulo, com Afroreggae, Carlinhos Brown, Lenine, Jason Mraz e Sting.
Participa da homenagem a Luiz Gonzaga, no marco zero em Recife PE.
Maria Bethânia grava – “ATÉ O FIM” de César Mendes e Arnaldo Antunes, no CD “TUA”
Mônica Freira – grava “NA LAJE” de Liminha, Arnaldo Antunes e Mônica Freire / “VOCÊ TEM QUE DECIDIR“ de Arnaldo Antunes e Liminha / “BEIRA” de Arnaldo Antunes, Liminha Dan Gigon e Mônica Freire – no CD NA LAJE
Adriana Partimpim – grava a musica “NA MASSA” parceria de Davi Moraes e Arnaldo Antunes, no CD “PARTIMPIM DOIS”
Ana Cañas grava “NA MULTIDÃO” – de Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes c/ participação de Arnaldo Antunes, “COÇANDO” de Dadi / Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes, “AQUÁRIO” - de Ana Cañas / Liminha e Arnaldo Antunes, “A MENINA E O CACHORRO” de Liminha / Ana Cañas e Arnaldo Antunes, “NÃO QUERO MAIS” - de Liminha / Ana Cañas e Arnaldo Antunes – no CD “HEIN? “
Titãs grava a musica “PROBLEMA” parceria de Paulo Miklos / Arnaldo Antunes e Liminha, no CD “SACOS PLASTICOS”
Ritchie grava “OUTRA VEZ” parceria com Arnaldo Antunes, no CD e DVD “RITCHIE OUTRA VEZ - AO VIVO NO ESTUDIO” .
Karla Sabah grava em seu CD “ CALA A BOCA E ME BEIJA” - “PEDIDO DE CASAMENTO” – de Arnaldo Antunes - “SEM VOCE” – de Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes .

Literatura
Editora DBA publica o livro/CD “Saiba – todo mundo foi neném" – “A nossa casa é onde a gente está” , com desenhos de Dulce Horta - canção “SAIBA” de Arnaldo Antunes e “A NOSSA CASA” canção de Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Celeste Moreau, Edith Derdyk, João Bandeira, PauloTatit e Suely Galdino
Participou de varias coletâneas, revistas, livros.
No Brasil:
- “Traçados Diversos” - Uma Antologia de poesia contemporânea -, organizada por Adilson Miguel, - Editora Scipione
No México:
Poemas Y Ensayos – “Alguna poesía brasileña” - Antología – (1963 – 2007)
Edição bilíngüe – Selección e tradución y notas – Rodolfo Mata y Regina Crespo – Prólogo Rodolfo Mata – Universidad Nacional Autônoma de México – México 2009
Realiza a colagem sonora “Tradição” , para a revista virtual Errática, com animação de André Vallias
Textos e poemas publicados em livros e revistas:
- Inimigo Rumor – Nº14 - Cosasc Naify Edições
- BLISS – Revista de poesia – nº único - Editora 7 Letras

2010 - Música
Continuam os shows do "IÊ IÊ IÊ" e do Pequeno Cidadão.
Inicia o projeto "Duo", em parceria com Edgard Scandurra.
Apresenta o show "IÊ IÊ IÊ" na 6ª edição da Virada Cultural de São Paulo em dois palcos (Av. São João e Sesc).
Grava o "Ao vivo lá em casa", para o canal VH1, com participações de Demônios da Garoa, Erasmo Carlos e Jorge Ben e direção de Andrucha Waddington.

Literatura
Lança o livro de poesia "n.d.a.", pela Editora Iluminuras.
Lança a antologia poética "Arnaldo Antunes: Melhores Poemas" selecionada e organizada por Noemi Jaffe, pela coleção Melhores Poemas da Editora Global.

Outros eventos
Apresenta performance poética do "Festival Brazil", em Londres.


Discografia:

- Titãs (1984)

- Televisão (1985)

- Cabeça Dinossauro (1986)

- Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987)

- Go Back (1988)

- Õ Blésq Blom (1989)

- Tudo ao Mesmo Tempo Agora (1991)

- Nome (1993)

- Ninguém (1995)

- O silêncio (1996)

- Um som (1998)

- O corpo (2000)

- Paradeiro (2001)

- Tribalistas (20012)

- Saiba (2004)

- Qualquer (2006)

- Ao vivo no estúdio (2007)

- Iê Iê Iê (2009)

- Pequeno Cidadão (2010)

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