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sexta-feira, 20 de março de 2009

CURIOSIDADES DA MPB

Ao longo desses dias foi aniversário de nossa eterna "pimentinha".
Pimentinha era um apelido carinhoso dado a Elis Regina por seu temperamento explosivo, Elis nos deixou a 27 anos, mas deixou um grande legado não só para a música brasileira como também para a música mundial.
Uma passagem famosa na carreira de Elis foi sua apresentação no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em 1979. A cantora e os músicos entraram muito nervosos no palco porque a platéia estava cheia de celebridades. Quem acompanhava a cantora ao piano era Hermeto Pascoal. Elis chorou, suou muito, ficou mexendo o olho por causa do rímel que escorria. De volta ao Brasil, chamou André Midani, da gravadora Warner, para avaliar a gravação do show: pausas no meio da música e voz trêmula. Ela decidiu que aquele show jamais deveria virar um disco. Fez André jurar que não lançaria aquela gravação nem quando ela morresse. Dois anos depois da morte de Elis, Midani ouviu as fitas e resolveu contrariar o juramento pela memória da cantora. Selecionou cinco faixas do show e juntou mais três músicas com Hermeto para lançar o LP Elis em Montreux. Mas a apresentação no festival guardava pérolas, como a música Samba dobrado, uma das primeiras do compositor Djavan, que seria lançada pela cantora. Outra surpresa é a canção Rebento, que Gilberto Gil escreveu especialmente para Elis Regina.

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