Minhas aventuras na MIMO 2008 começaram ainda no primeiro dia das apresentações na Marim dos Caetés.
Cheguei para o primeiro dia de espetáculos um pouco antes das 18 horas e não encontrei fila alguma para a retirada das senhas para a primeira noite do festival. Coisa aparentemente normal para um ia de quarta-feira, onde muitos trabalham ou têm outras atividades como empecilho para a presença na primeira noite do evento.
Na bilheteria haviam duas ou três pessoas para a retirada das senhas, e ao chegar retirei senha para dois espetáculos: o primeiro seria dos grandes músicos Gilson Peranzetta ao seu pianno e Mauro Senise em uma grande apresentação em seu sax, eles se apresentaram para um tímido público (porém a igreja ao contrário da bilheteria se encontrava lotada para a apresentação) na Convento de São Francisco. Nesse mesmo horário a Igreja de São Pedro recebia Ramiro Mussoto para o único espetáculo presente na Igreja. Espetáculo esse que não cheguei a acompanhar.
O último espetáculo da primeira noite da MIMO foi do virtuose sueco Jan Stigmer, na catedral da Sé, onde foi iniciado oficialmente o evento.
Estavam presentes os representantes políticos da cidade e do estado (como secretários, prefeita e afins) e o espetáculo iniciou-se sem muitas expectativas quanto ao músico. Achei que o público estava mais presente ao local para ver o se violino Stratovariuss.
Durante a apresentação o músico mostrou de fato porque é que é possuidor de tão requintado instrumento, virtuoso que é, apresentou-se de maneira que vai ser difícil seu nome ser esquecido entre aqueles felizardos presentes a apresentação.
De poucas palavras, o músico entrou mudo e saiu calado porém paradoxalmente deixou o seu recado muito bem dado.
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