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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

EVOLUSOM

Na história da música não foram só os estilos musicais que mudaram. Veja a evolução da tecnologia de gravação 1877

Por Artur Louback Lopes



Thomas Edison (antes de inventar a lâmpada) cria o primeiro gravador de sons: o fonógrafo. A gravação era feita sobre um cilindro coberto por um papel laminado. O primeiro som gravado, durante o processo de criação do aparelho, foi um poeminha infantil chamado “Mary Tinha uma Ovelhinha”, na voz do próprio Edison

1887
A dificuldade de produzir gravações em escala industrial é contornada com a invenção do gramofone, pelo alemão Emile Berliner, que trouxe ao mundo o advento do disco. Os primeiros eram feitos de goma-laca (uma resina de planta), operavam em 78 rotações por minuto (rpm) e tinham capacidade baixíssima

1930
Chega ao mercado o long play (LP), um disco feito de vinil, com 30 cm de diâmetro e 33 1/3 rpm. Fracasso retumbante, graças à recessão nos Estados Unidos. Só em 1948, quando a gravadora Columbia lança um LP com cerca de 20 minutos de cada lado, o formato vira padrão. O disco de estréia é um concerto de Beethoven – interpretado por violinistas da Filarmônica de Nova York

1963
A Philips lança a fita cassete, originalmente batizada de musicassette ou compact audio cassette. O formato gera uma revolução: as pessoas ganham o poder de escolher o conteúdo das suas próprias fitinhas. As fitas mais comuns eram feitas de cromo e tinham capacidade de 60 ou 90 minutos

1982
Surge o CD, numa parceria das empresas Philips e Sony

2002
É lançado o dataplay, um disquinho de 3,2 cm com capacidade para armazenar até 11 horas de som. Os primeiros artistas que apostaram nessa nova mídia foram Britney Spears e NSync, em maio de 2002, nos Estados Unidos. Mas a nova mídia não pegou: com os CDs e DVDs graváveis, as pessoas preferem criar seus próprios discos

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