Trompetista, fundador da Black Rio, que criou a mistura de maracatu com samba nos deixou há uma década
Barrosinho nasceu em Campos e, aos 6 anos, já estudava música por incentivo do pai, o saxofonista Benedito Gomes Barroso. Aos 8 descobriu o trompete. Veio para o Rio de Janeiro no início dos anos 60 e tocou nas orquestras de baile e gafieira com Severino Araújo, Maestro Cipó e Paulo Moura.
Nos anos 70, convidado por Oberdan, integrou o Grupo Abolição, que era liderado por Dom Salvador. Com a mudança de Salvador para Nova York, Barrosinho criou com o próprio Oberdan e outros instrumentistas a famosa Banda Black Rio - até hoje uma referência musical porque foi a primeira a abrasileirar o som americano.
Barrosinho tocou e gravou com Maysa, Tim Maia, Gilberto Gil, Raul Seixas, Sandra Sá, João Bosco e outros. Em 1988, lançou seu primeiro álbum solo - 'Maracatamba' - no Festival de Montreaux, na Suiça, só com maracatambas. Nesta década, lançou três discos pela Kalimba, do empresário Roberto Moura: 'O sopro do espírito' (2001), 'Barrosinho live em Montreaux - 1988 ' (2002) e 'Praça dos Músicos' (2008).
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