Sobrinho do lendário Luizão Maia, músico sofreu parada cardíaca em Niterói. Colegas lamentam a perda na internet
Arthur Maia: baixista acompanhou a nata da MPB (foto: Divulgação)
O músico Arthur Maia, de 56 anos, morreu na tarde de ontem, em Niterói (RJ). Ele sofreu parada cardíaca, foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu. Um dos baixistas mais brilhantes do país, "Arthuzinho" Maia sabia mesclar – como poucos – samba, jazz e funk. Trabalhou com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Lulu Santos e Marisa Monte, entre outros. Ajudou a criar o grupo instrumental carioca Cama de Gato e fez parte de algumas formações da Banda Black Rio.
O carioca iniciou a carreira tocando bateria, mas migrou para o baixo elétrico assim que ganhou seu primeiro instrumento, aos 17 anos. Herdou a técnica do tio, o respeitado baixista Luizão Maia (1949-2005). Lançou os discos solo Maia (1991), Sonora (1996), Arthur Maia e Hiram Bullok ao vivo (1999), Planeta música (2002) e O tempo e a música (2010).
Ontem, colegas se despediram dele por meio das redes sociais. Gilberto Gil disse que Arthur "era um dos maiores baixistas do Brasil", lamentando sua partida precoce. "Uma honra ter aprendido um pouco com você", postou o mineiro Thiago Delegado no Tweeter.
João Barone, baterista do Paralamas do Sucesso, comentou que o colega, além de "super músico", era "um dos caras mais bem-humorados" da cena musical brasileira. João Bosco, Pedro Luís, Paula Toller, Marcelo D2 e Marcelo Adnet também postaram elogios ao amigo.
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