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sexta-feira, 15 de junho de 2018

MAX VIANA, FILHO DE DJAVAN, VAI DO SAMBA AO FLAMENCO EM “OUTRO SOL"

Por Tarik de Souza




Filho do compositor alagoano Djavan, o carioca Max Viana trocou a faculdade de economia pelo curso de música no Guitar Institute of Technology, de Los Angeles. A partir de 1998, passou a tocar na banda do pai, durante a turnê “Bicho solto”. No mesmo ano, produziu seu primeiro disco, “No calçadão”. Em 2007, lançou o disco “Com mais cor” e emplacou o hit “Vilarejo”, parceria com Djavan e Rappin Hood. Alcione foi a convidada de “Um quadro de nós dois”, em 2011.

Produzido por Max e Renato Iwai e gravado nos estúdios Em Casa, Vilarejo e Fibra, no Rio, sai agora o quarto disco de sua carreira, “Outro sol”, o primeiro lançado também no Japão, pela Universal Music. Além do pai (de quem ele regravou agora o clássico “Samurai”), Max já trabalhou com Arlindo Cruz, Luiza Possi, Claudia Leitte e Ana Petkovic, e teve as composições “Prazer e luz” e “Canções de rei” incluídas em trilhas de novelas da Globo.

Fonte da imagem: Divulgação (Foto de Marcos Hermes)


No novo cardápio, há desde samba, “O amor não acabou”, parceria com Pretinho da Serrinha e Leandro Fab, cerzida pelo violão de Carlinhos 7 Cordas, a toques de flamenco em “Pontos de partida”, além da balada “Tem nada não”, com letra de Dudu Falcão (“deixa o tempo desenhar qualquer futuro/ que eu vou ficar aqui perto”) e guitarras funkeadas, na dançante “Linha de frente” (“se insisto e corro atrás/ ela nem liga pra mim/ se decido que quero mais/ ela diz que sim”). Otimista, como prega o título e a faixa “Tem fé” (“o destino é doce fino”), em “Doce olhar” , com loops pilotados por Max e o DJ Memê, a flechada é direta no alvo: “não sei se consigo controlar meu tesão”. 

Ouça ou baixe o álbum aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/OutroSol

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