Por Tárik de Souza
Depois do freio de arrumação do ano passado - uma caixa com 22 CDs de sua carreira desde o hit da estréia, “Meu mundo e nada mais” (1976) - Guilherme Arantes retoma o curso normal da carreira, com outro pote de candidatos a sucessos: “Flores & cores”, CD gravado em seu estúdio baiano, Coaxo do Sapo, entre janeiro e junho de 2017.
Ao lado de um pequeno e aguerrido elenco de músicos (Gabriel Martini, Willy Verdaguer, Alexandre Blanc, Luiz Carlini, Cássio Poletto e, numa das faixas, Leo Gandelman), o paulistano Guilherme, que já foi chamado de Elton John brasileiro, esbalda-se nos teclados: Steinway, CP70, Hammond, Yamaha U1, Wurlitzer, Harmonium, Farfisa, Rhodes, Moog e outros sintetizadores, além de clavinet. E nada de braçada em baladas e canções de vários formatos, (quase) todas de rápida empatia, e atmosfera romântica. Como “Meu jardim do Éden”, “A simplicidade é feliz”, “A arvore da inocência”, “Mais raro tesouro”, “Chama de um grande amor”, “Happy days”, “Praia linda” e a elucidativa “Sodoma e Babel”: “porque você chora?/ reviva essa cara/ qual nada resolve espreitar/ o mal pelas frestas”.
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