Procura pelas músicas da banda Linkin Park aumentaram em mais de 5.000% desde a morte do vocalista
Por Fellipe Torres
Cantores têm músicas mais procuradas depois da morte
Assim como ocorre em outras expressões artísticas, a morte de um ídolo aumenta subitamente o interesse pela obra deixada por ele. Com o falecimento do vocalista Chester Bennington, na última quinta-feira (20), a banda Linkin Park voltou a figurar nas listas dos mais tocados em todo o mundo. Desde então, as vendas do grupo subiram cerca de 5.300%, segundo informações da Nielsen Music, enquanto três discos voltaram a figurar na cobiçada lista Hot 100 da Billboard.
Algo parecido aconteceu em relação a Chris Cornell, morto em maio deste ano. O acesso às músicas da banda Soundgarden nas plataformas de streaming subiu 980%. No caso de Audioslave, outro grupo liderado por Cornell, o aumento foi de 727%. Na semana seguinte à morte do cantor, suas músicas foram ouvidas mais de 32 milhões de vezes segundo a Nielsen Music. O número é 549% maior do que a semana anterior (5 milhões).
O mesmo fenômeno vale para artistas nacionais. Nas primeiras horas após a morte de Belchior, em abril deste ano, o Spotify registrou 51 mil audições das músicas do artista. No mesmo período, as visualizações dos vídeos do cantor no YouTube somaram 4,25 milhões, o que representa aumento de 3.818% em relação ao dia anterior.
Confira outros exemplos:
PRINCE
No primeiro mês depois da morte do cantor, em abril de 2016, foram vendidas 5,6 milhões de cópias de seus discos. Até abril deste ano, o número chegou a 7,7 milhões, de acordo com a Nielsen Music.
DAVID BOWIE
Na semana da morte do cantor (em 10 de janeiro de 2016), houve um crescimento de 5.000% nas vendas de seus álbuns. Segundo a Nielsen Music, foram vendidas 682 mil unidades.
GEORGE MICHAEL
A morte do cantor em 25 de dezembro de 2016 também representou um aumento expressivo nas vendas daquela semana. Os discos do artista tiveram uma procura 2.767% maior. Dados são da Nielsen Music.
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