Compositora foi convidada para lecionar na faculdade de letras da instituição portuguesa
A Universidade de Coimbra (UC), conhecida por ser a mais antiga de Portugal, convidou a cantora e compositora Adriana Calcanhotto para lecionar no seu curso de Letras. No primeiro semestre de 2017, a artista dará aulas abertas em articulação com as áreas de Português e de Estudos Artísticos. Além disso, participará de ateliês sobre escrita e produção artística, palestras e exposições. Pretende ainda escrever um livro para crianças sobre a UC.
A notícia foi anunciada no site da universidade e comemorada pelo coordenador do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras, Osvaldo Manuel Silvestre: "Adriana Calcanhotto é uma cantora e compositora de perfil raro, que tanto devora o legado de Caetano Veloso como a poesia de Mário de Sá-Carneiro ou a prática performativa de Hélio Oiticica _ sem esquecer o vasto acervo da música popular brasileira, de Dorival Caymmi à bossa nova e a Roberto Carlos, e tantos outros. Faz, pois, todo o sentido que Adriana (Calcanhotto e Partimpim, sem distinção) seja, por um semestre, professora convidada na FLUC, para podermos todos aprender com ela! Como se diz no seu Rio Grande do Sul, tri legal, Adriana!".
O diretor da FLUC, José Pedro Paiva, também se manifestou no site da instituição: "O prestígio do seu percurso artístico e a sua densa dimensão humana, cultural e cívica, facetas que motivaram o convite, contribuirão para ajudar a FLUC a revivificar os Estudos Brasileiros e permitirão robustecer a formação que proporcionamos aos estudantes, em especial aos que frequentam a área de Estudos Artísticos", acrescenta. De acordo com o diretor da FLUC, "a troca de experiências que esta estadia vai oferecer enriquecerá o corpo docente que tem mais convívio com os campos de saber que Adriana Calcanhoto percorre e também contribuirá para marcar a produção artístico-cultural futura desta magistral cantautora brasileira".
Adriana já possuía laços fortes com a instituição portuguesa, da qual tornou-se embaixadora no Brasil em 2015. Na ocasião, apresentou-se na Biblioteca Joanina.
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