Estudou no Liceu de Artes e Ofícios em Salvador, onde participou do coral.
Aos nove anos compôs a sua primeira música, "Papai Noel passou, fez que não viu".
Aos 16 anos, recebeu o pseudônimo de Tião; mais tarde, ficou conhecido como Tião do Pandeiro. Anos depois, Jamelão (José Bispo) o apelidou de Tião Motorista.
Em 1943, integrou o conjunto Ases do Ritmo. No ano seguinte, passou a integrar o conjunto Britinho e Seus Estucas, no qual cantava e tocava pandeiro, viajando em turnê pela Argentina e Uruguai.
No ano de 1957, apresentou-se sozinho no Hotel Glória no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, voltou a Salvador passando a integrar a Orquestra do Maestro Vivaldo Figueiredo.
Jamelão em 1964 gravou de sua autoria "Quem samba fica" parceria com José Bispo (nome civil de Jamelão).
No ano de 1966, Elizeth Cardoso, no disco "Muito Elizeth" regravou "Quem samba fica" (c/ José Bispo).
Em 1967, ganhou o primeiro lugar com o samba "Cheguei tarde", no "1º Festival de Samba da Bahia", presidido por Jorge Amado e Dorival Caymmi, cujo júri foi integrado por personalidades convidadas do Rio de Janeiro, como Sérgio Porto, Oscar Castro Neves e Ricardo Cravo Albin. No ano seguinte, levado por Luis Vieira, gravou pela Copacabana Discos o LP "Samba e talento". Dois anos depois, transferiu-se para São Paulo, onde apresentou-se em várias boates.
Obteve, em 1972 fez sucesso com a gravação de "Jóia do maior" e "Pano da costa" em compacto simples pela gravadora Philips.
No ano de 1973, pela gravadora CID, lançou um compacto simples com a música "Praia do Bugari", que obteve relativo sucesso na época. Ainda neste ano, retornou a Salvador, onde montou um restaurante.
No ano de 1977, pela gravadora CBS, lançou o disco "Meu interior", no qual interpretou vários clássicos de nossa música popular, entre eles, "Dizem" (Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito), "Manhã de Carnaval" (Luiz Bonfá e Antônio Maria) e "A felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. No disco também foram incluídas composições suas, como "Lavagem do Bonfim", "Aonde eu ía, não vou mais", "Palmas pra Santa Rita" e "Beira rio", de sua autoria em parceria com Chico Anísio. No ano seguinte, em 1978, no Teatro Opinião do Rio de Janeiro pelo "Projeto Seis e Meia", dividiu o show "Opinião, deixo com você" com o cantor e compositor Sérgio Sampaio.
Em 1980, no LP "E vamos à luta", Alcione interpretou de sua autoria "Cheguei tarde".
Entre seus vários intérpretes estão Elizeth Cardoso ('Quem samba fica'), Maria Bethânia ('Dia quatro de dezembro') e Jair Rodrigues ('Minha roupa' e 'Cheguei tarde').
Fonte: Dicionário da MPB
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