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O samba tem origem nordestina e remonta aos tempos da colonização. Inicialmente tocado pelos índios no sertão, foi trazido para o litoral onde foi absorvido pelos negros, ganhou instrumentos afros. Com a ida de escravos da região canavieira para o sudeste, aportou no Rio de Janeiro e evoluiu, associado ao jongo, no sentido do que conhecemos hoje como Samba carioca, ou batucada como inicialmente foi denominado.
Hoje, é tocado principalmente nas escolas de samba e por grupos de sambistas. Tornou-se e é a marca registrada do Rio de Janeiro. O original ficou por aqui, quase sem influencia negra, pelo menos no início. Não teve o mesmo sucesso nem o reconhecimento do samba carioca, sobreviveu e sobrevive a duras penas.
Por aqui se diz: Vou prum samba. Ou seja, para um lugar onde se toca e dança, e aí pode ser coco de roda, xote, maracatu neste caso específico se diz sambada, e ainda o que se denomina de samba de latada, samba de roda, samba do recôncavo, samba de boiadeiro, e samba território. Os menos avisados se forem esperando um tamborim, um surdo, um agogô, e passistas com seus requebros sobre sapatos altos, com porta bandeira e mestre sala, ficarão decepcionados.
Quem quiser saber mais sobre a história, ou melhor, a pré-história do samba, recomendo o livro de Bernardo Alves, intitulado A Pré-História do Samba.
O documentário que se segue me foi enviado por Bruno Negromonte e mostra como sobrevive o samba na forma concebida há centenas de anos.
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