Zeto
Por mais que tenhamos elementos suficientes para sua evocação, por mais que possamos ter um número suficiente de amigos para saudá-lo, por mais que cantemos em seu louvor, por mais que roguemos sua presença, nada nos fará repor traços que chegaram e se foram com ele: gentileza, rebeldia, simpatia, ciúme. Uma mão dupla de contrastes feitos para seu perfil: - A CACHAÇA me promete a cura A REZA cura minha sede de fé Atenho-me ao ateu sentido de não me entender enquanto LUCIDO. Ah! Que maravilha ser filho da embriaguez. Sem ela eu seria apenas EU. Por mais que recebamos mil abraços, mas, o de Zeto era único, insubstituível. E, se substituível fosse, faltava-nos um frágil corpo leve, quase etéreo como complemento de um “Abraço apertado suspiro dobrado e amor sem fim”. Oh! velho Zeto, cometeste o ultimo delito no adeus final. Levaste a minha pasta que guardava os meus “Vampiros”, meus “Pavões misteriosos”; “Esse Cara”. E o que e pior, A TUA VOZ. “Oh! Mas que maçada”!
Ésio Rafael.
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