HISTÓRIA DE MINHAS MÚSICAS – 02
PRAQUELE QUE VEM
Setembro de 1981. No laboratório, o resultado do exame confirmava o ‘embuchamento’ de Dulce. Mariana, minha filha primeira, estava por vir. Quem um dia foi pai sabe da alegria e emoção de que se reveste esse momento. No trajeto do Laboratório pra casa saiu a letra dessa música. A melodia foi concebida em conjunto com meu parceiro Luciano Nunes. Quando da elaboração do repertório do meu CD FORROBOXOTE 2 – em 2001, 20 anos depois, ela lá estava, nas vozes de Cléo Dantas e Irah Caldeira. Desde seu fazimento, sempre achei que ela deveria ser interpretada por uma voz masculina e outra feminina e assim o fiz. De lá pra cá, foi regravada por Jorge Neto/Cristina Amaral, Lurdinha Oliveira/Petrúcio Amorim, Eduardo Fonseca e Perkata de Couro/Irah Caldeira. No disco seguinte, FORROBOXOTE 3, homenageei o caçula, João Paulo, com Passarim João. Mas essa é outra história.
PR’AQUELE QUE VEM
de Luciano Nunes e Xico Bizerra
com Cléo Dantas e Irah Caldeira
sede bemvindo, água na hora da sede,
no meu peito armei a rede que é prá nós se balançar,
sede bem lindo, vinde com saúde e paz,
seja moça ou rapaz, ‘tô esperando ‘ocê chegar
que coisa boa que ‘ocê resolveu vir
prá aumentar o meu sorrir, fazer crescer meu alegrar,
que coisa boa, agora nós vamos ser três,
eu sou um mas sou vocês,
‘tô esperando ‘ocê chegar
vem, meu amor, que a gente ‘tá te esperando,
vem na hora, não carece se avexar,
o tempo de chegar é o seu tempo,
vem, meu amor, que a gente ‘tá te esperando,
linda flor de sentimento, vem, nossa vida completar
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