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domingo, 20 de abril de 2014

90 ANOS DE MANEZINHO DA FLAUTA

Se vivo estivesse, o músico que faleceu em 1990 estaria completando 90 anos



Seu avô também tocava flauta. Iniciou-se neste instrumento aos cinco anos. Seu pai, que muito o incentivou para o caminho da música, trabalhava na estiva e também tocava flauta. Pelas suas mãos, foi levado algumas vezes a programas de calouros na Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Cursou a Escola Quinze de Novembro. Quando seu avô faleceu, deixou-lhe uma flauta francesa Djalma Julliot, com a qual tocou até seus últimos dias. Diplomou-se no Conservatório Musical do Rio de Janeiro em 1952.

Iniciou sua carreira profissional antes dos 15 anos, na Rádio Guanabara. Aos 16 anos, trabalhava na escola Farolito Danças. Em 1952, atuou na Rádio Mauá, do Rio de Janeiro. No início dos anos 1960, fez excursão à Europa com o compositor Humberto Teixeira, numa de suas caravanas, divulgando a música brasileira em vários países europeus copmo Bélgica, França e Inglaterra. 

Entre os anos de 1963 e 1964, atuou no Restaurante Zicartola. Em 1967, gravou seu primeiro LP solo, "O melhor dos chorinhos", pela CBS. Em 1968, participou do LP "Gente da antiga", ao lado de Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana, lançado pela Odeon. Em 1969, atuou na gafieira paulista Som de Cristal. No início dos anos 1970, tocou na boate Jogral, em São Paulo e participou do show "Os homens verdes da noite", de Luís Carlos Paraná, fundador daquela casa noturna. Nessa época, radicou-se na capital paulista, onde atuou com o regional do bandolinista Evandro, gravando, ao seu lado, o LP "Brasil, flauta, bandolim e violão", em 1974.

Fonte: Dicionário da MPB

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