Sylvinha Araújo
Sylvinha nasceu em Mariana e foi criada em São João Del Rey (ambas em Minas Gerais), e tornou-se cantora com apenas 14 anos, quando lançou seu primeiro disco, nos palcos da extinta TV Excelsior, com as músicas “Vou botar Pra Quebrar” e “Feitiço de Broto”.
Sylvinha surgiu no cenário nacional junto com o pessoal da Jovem Guarda Roberto e Erasmo Carlos, Wanderléia e outros. Em seguida passou a se apresentar no programa de Eduardo Araújo, “O Bom”, com o qual viria se casar.
Quando a jovem guarda saiu das paradas, a cantora se afastou dos palcos e foi cuidar dos filhos.
Voltou a cantar como vocalista, fazendo coro em comercias (jingles). Quando a cantora principal faltou a uma gravação, Sylvinha substituiu-a e, a partir daí, ficou sendo a cantora principal. Durante mais de 20 anos tornou-se uma estrela dentro dos estúdios e certamente a voz mais ouvida no Brasil em campanhas para Credicard, Fermento Royal, Mc Donald’s, Coca-Cola, Unibanco e Varig.
Sylvinha fez parte, à essa época, de um conjunto vocal chamado 4X4, juntamente com Edgard Gianullo, Ângela Márcia e Faud Salomão, todos cantores de jingles. Sua voz potente emprestou força a canções como “Paraíba” (de Luiz Gonzaga) e rendeu comparações até com a cantora americana Janis Joplin.
Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira e gravou inúmeros jingles publicitários. Nos anos 70 afastou-se da música. Voltou a cantar no final da década. Entre os anos 70 e 80 ela foi jurada de programas de calouros apresentados por Sílvio Santos.
Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra.
Toinho Alves
Natural de Garanhuns (22/08/1943), no Agreste pernambucano, Toinho Alves se vivo estivesse estaria este ano completando 70 anos. Ele integrava uma família de músicos e teve a oportunidade de aprender música antes da alfabetização. Em sua cidade, participou da Banda Municipal e herdou dos monges beneditinos o gosto pelo canto. No Recife, exerceu a profissão de Engenheiro Químico antes de optar em definitivo pela música. Na primeira metade dos anos 60 criou o grupo vocal Os Bossa Norte, do qual também fizeram parte Naná Vasconcelos e Marcelo Melo. A idéia de formar o Quinteto surgiu quando integrava o TVU-3, grupo musical vinculado à TV Universitária, do qual também faziam parte Luciano Pimentel (bateria) e Sérgio Kyrillos (piano). Em uma apresentação com Fernando Filizola e Marcelo Melo - convidados - Toinho percebeu que aquilo ali poderia render muito mais. Voz e contrabaixo do Quinteto Violado, é o responsável pela coordenação musical dos arranjos, repertório, produção artística dos discos e direção musical dos espetáculos.
O corpo do músico, que morreu aos 64 anos em decorrência de um infarto, foi encontrado em sua casa na manhã, pelo filho Dudu Alves, também integrante do Quinteto Violado em maio de 2008.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org
http://www.biografia.inf.br
http://www.quintetoviolado.com.brhttp://www1.folha.uol.com.br
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