Cantora e compositora, Rhana Abreu traz arraigado em sua sonoridade o bom e velho Rock'n'roll munido de elementos harmônicos que dão ao som da artista o diferencial necessário para destacá-la como um dos promissores nome do gênero.
Por Bruno Negromonte
No caudaloso universo de roqueiros existentes no planeta, se chegarmos a contabilizar a quantidade de mulheres que se destacam no gênero, chegaremos, sem sombra de dúvidas, que o númeo de mulheres são infinitivamente menor que a de homens, e se pararmos para observar o rock tupiniquim a quantidade torna-se abruptamente mais ínfima, merecendo destaque pouquíssimos nomes, tais como Celly Campello, Rita Lee, Cássia Eller, Marina Lima e mais alguns que dispensam maiores apresentações.
Rita, uma das pioneiras do gênero, em 1966 juntamente com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, surgiu a frente dos Mutantes, grupo de relevância importância para o movimento que naquele período se instaurava dentro da música popular brasileira: o tropicalismo. Posteriormente com Lúcia Turnbull formou as Cilibrinas do Éden, e logo em seguida a banda Tutti Fruti com a adesão dos músicos Luis Sérgio Carlini e Lee Marcucci . Daí em diante veio a carreira solo e a exitosa parceria com o compositor, produtor, músico e marido Roberto de Carvalho, que vem desde 1976.
Cássia Eller é outro nome de destaque no gênero, uma artista que apesar da curta carreira interrompida por uma prematura e inesperada morte, também destacou-se como um dos grandes nomes femininos do rock nacional. Seus primeiros registros fonográficos mostram uma roqueira visceral em álbuns como "Cássia Eller" (1990) e "O marginal" (1992). Já no palco, cada apresentação sua era de singular. De marcante presença no palco, Eller assumia inclusive a sua preferência por gravações ao vivo em excelentes espetáculos tais quais "Cássia Eller - Ao vivo" (1996), "Veneno vivo" (1998), "Acústico MTV" (2001) e "Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo" (disco póstumo lançado em 2006).
A lembrança desses dois ícones do rock nacional se deu para contextualizar o trabalho de uma artista que vem procurando o seu lugar ao sol nesse gênero predominantemente masculino mas que destaca nomes femininos que merecem destaque desde a década de 50 perpassando pelos ícones anteriormente citados até os dias atuais, com nomes como o da baiana Pitty, artista que vem se destacando no cenário nacional desde o lançamento em 2003 do seu primeiro álbum: "Admirável Chip Novo".
Rita, uma das pioneiras do gênero, em 1966 juntamente com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, surgiu a frente dos Mutantes, grupo de relevância importância para o movimento que naquele período se instaurava dentro da música popular brasileira: o tropicalismo. Posteriormente com Lúcia Turnbull formou as Cilibrinas do Éden, e logo em seguida a banda Tutti Fruti com a adesão dos músicos Luis Sérgio Carlini e Lee Marcucci . Daí em diante veio a carreira solo e a exitosa parceria com o compositor, produtor, músico e marido Roberto de Carvalho, que vem desde 1976.
Cássia Eller é outro nome de destaque no gênero, uma artista que apesar da curta carreira interrompida por uma prematura e inesperada morte, também destacou-se como um dos grandes nomes femininos do rock nacional. Seus primeiros registros fonográficos mostram uma roqueira visceral em álbuns como "Cássia Eller" (1990) e "O marginal" (1992). Já no palco, cada apresentação sua era de singular. De marcante presença no palco, Eller assumia inclusive a sua preferência por gravações ao vivo em excelentes espetáculos tais quais "Cássia Eller - Ao vivo" (1996), "Veneno vivo" (1998), "Acústico MTV" (2001) e "Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo" (disco póstumo lançado em 2006).
A lembrança desses dois ícones do rock nacional se deu para contextualizar o trabalho de uma artista que vem procurando o seu lugar ao sol nesse gênero predominantemente masculino mas que destaca nomes femininos que merecem destaque desde a década de 50 perpassando pelos ícones anteriormente citados até os dias atuais, com nomes como o da baiana Pitty, artista que vem se destacando no cenário nacional desde o lançamento em 2003 do seu primeiro álbum: "Admirável Chip Novo".
É nesse contexto caudaloso, porém predominantemente masculino, que Rhana Abreu vem procurando alcançar o seu lugar ao sol a mais de uma década, quando lançou o seu primeiro trabalho. Sua carreira fonográfica teve início em 1999 com o single intitulado "Jogo duplo", composto por faixas que já demostram a veia roqueira da artista em regravações carregadas de autenticidade como as das versões para "Down em mim" (Cazuza), "Quero voltar para Bahia" (Odibar - Paulo Diniz) e "Fala" (João Ricardo - Luhli), regravada em 1999 por Ritchie em seu cd e dvd "Outra Vez (ao vivo no estúdio)". No ano seguinte é lançado o seu primeiro cd composto por todas as 7 faixas existentes do single mais 6 faixas, dentre elas uma versão da canção "Minha flor, meu bebê" (Cazuza - Dé) lançada em 1987 no álbum "Ideologia". A boa receptividade do trabalho deu margem para que em 2001 fosse lançado mais um registro fonográfico de Rhana: "Cidadã civilizada", disco que conta com 10 faixas e de cunho bastante pessoal.
Atualmente vem na divulgação do seu mais recente trabalho intitulado "Episódio", trabalho que conta com uma quantidade maior de composições de sua autoria, totalizando cinco canções e somando novas parcerias com Rodrigo Pelot, Eduardo Chermont, Esdras Bedai, Eduardo Pitta, além é claro do parceiro Gustavo Fernandes nas faixas "Uau!", "Gosto do novo", "Afrodite"e "Episódio" (canção que dá nome a mais um título na discografia da artista). O disco conta ainda com "Pensando em você", de autoria do guitarrista Rodrigo Pelot e "Vamos voar para a lua", de Esdras Bedai e Eduardo Pitta. Além de regravações como "Exagerado" (canção da lavra do cantor e compositor Cazuza, que deu título ao seu primeiro álbum solo), "Por Enquanto" (Renato Russo) e "Me diga" (Nando Reis). Somando forças a esses compositores e instrumentistas ainda estão presentes também no disco estão Fabiano Matos (bateria), Octávio Soares (Baixo), Daniel Gonzaga (órgão), Fred Nascimento (violões).
A artista, que de Ana Lúcia adotou como nome artístico Rhana por influência do paranormal Thomaz Green Morton e por questões numerológicas, vem de modo autêntico, fazendo a sua história no cenário musical brasileiro. "Episódio" é a prova disto, mesmo pecando na ausência do um vigor maior nas releituras das duas canções presentes no repertório da Cássia Eller, como muitos saudosistas irão analogamente observar.
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Eu acho tão estranho chamar a Marina lima de roqueira,pra mim ela está mais pra joão gilberto que pra Rita lee.
ResponderExcluirMany homeowners think that the cost is going to be incorporated
ResponderExcluirinto the newest amount you borrow, but this is not the
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