Sétima edição ocorre de amanhã até terça com competição, apresentações internacionais, palestras e shows-aulas
Por Marcos Toledo
Se não for o lugar, o Recife é certamente uma das cidades do País onde há mais apresentações de música instrumental. Dentro de um universo largo dedicado a esse estilo durante todo o ano, um dos eventos mais consolidados é o Recife Jazz Festival, que teve sua primeira edição realizada em 2003 e chega agora a seu sétimo ano muito melhor estruturado, com atrações internacionais mais fortes, espaço para artistas em ascensão mostrarem seus talentos de forma competitiva e programação paralela interessante. Para seu organizador, o saxofonista e produtor Alex Corezzi, no entanto, ainda há muito o que melhorar, o que, ainda segundo ele, já ocorrerá a partir de 2011.
Este ano o Recife Jazz Festival ganha um palco de luxo, o centenário Teatro de Santa Isabel (cujos 160 anos são homenageados pelo evento junto com os 80 anos do Conservatório Pernambucano de Música), onde ocorrem os concertos internacionais, com bilheteria, no sábado e no domingo. O Pátio de São Pedro, onde tudo começou, abriga amanhã a final do Tremplin, evento pré-festival realizado dentro da programação do Pátio Sonoro, promovido pela Prefeitura do Recife com entrada franca. Além disso, a agenda prevê a realização de palestras gratuitas, amanhã, no Instituto Cervantes, no Derby, e de shows-aulas, segunda e terça-feira, também com bilheteria, no Teatro Barreto Júnior, no Pina (confira no quadro acima a programação completa em detalhes).
O formato atual, que vem sendo talhado nos últimos anos com participação efetiva de atrações da Europa e de outros países da América Latina, vem sendo perseguido pela produção e concretizado com o apoio de organizações internacionais. Este ano, além do Cervantes, conta com patrocínio da Région Centre e do Cultures France, além dos consulados da França e da Espanha. O apoio destas instituições possibilitou a vinda de atrações como os grupos franceses Paris Jazz Underground e X’tet Bruno Regnier, o pianista cubano Alejandro Vargas, e o saxofonista argentino Ricardo Cavalli, que tocam este fim de semana (os dois últimos também ministram shows-aulas na próxima semana.
O festival, porém, teve início no último dia 22, com o Tremplin Recife Jazz/Pátio Sonoro. Durante três sextas-feiras oito artistas nordestinos selecionados entre cerca de 20 inscritos participaram de seletivas no Pátio de São Pedro. Três deles disputam a final, amanhã: o maranhense Cazumbá, o paraibano Oxent Groove e o pernambucano Ska Maria Pastora. O vencedor gravará um álbum – que será finalizado na Argentino e prensado em SMD com mil cópias – e terá presença garantida na edição 2011 do festival. A noite de amanhã encerra com uma apresentação especial do X’tet Bruno Regnier.
As palestras, no sábado, contam com a participação de Javier Fainzaing e Jorge Sadi, do site Farol Latino (www.farolatino.com) e de Fabiola Antonni, da organização Musicos en Nombre del Chile.
Corezzi lamenta apenas o adiamento de concertos nacionais que, segundo ele, devem ocorrer em janeiro, no Parque Dona Lindu. “Ainda não é a estrutura ideal”, lamenta o produtor acrescentando que os artistas que participaram do Tremplin, por exemplo, vieram ao Recife com despesas pagas pelos governos de suas cidades.
Por Marcos Toledo
Se não for o lugar, o Recife é certamente uma das cidades do País onde há mais apresentações de música instrumental. Dentro de um universo largo dedicado a esse estilo durante todo o ano, um dos eventos mais consolidados é o Recife Jazz Festival, que teve sua primeira edição realizada em 2003 e chega agora a seu sétimo ano muito melhor estruturado, com atrações internacionais mais fortes, espaço para artistas em ascensão mostrarem seus talentos de forma competitiva e programação paralela interessante. Para seu organizador, o saxofonista e produtor Alex Corezzi, no entanto, ainda há muito o que melhorar, o que, ainda segundo ele, já ocorrerá a partir de 2011.
Este ano o Recife Jazz Festival ganha um palco de luxo, o centenário Teatro de Santa Isabel (cujos 160 anos são homenageados pelo evento junto com os 80 anos do Conservatório Pernambucano de Música), onde ocorrem os concertos internacionais, com bilheteria, no sábado e no domingo. O Pátio de São Pedro, onde tudo começou, abriga amanhã a final do Tremplin, evento pré-festival realizado dentro da programação do Pátio Sonoro, promovido pela Prefeitura do Recife com entrada franca. Além disso, a agenda prevê a realização de palestras gratuitas, amanhã, no Instituto Cervantes, no Derby, e de shows-aulas, segunda e terça-feira, também com bilheteria, no Teatro Barreto Júnior, no Pina (confira no quadro acima a programação completa em detalhes).
O formato atual, que vem sendo talhado nos últimos anos com participação efetiva de atrações da Europa e de outros países da América Latina, vem sendo perseguido pela produção e concretizado com o apoio de organizações internacionais. Este ano, além do Cervantes, conta com patrocínio da Région Centre e do Cultures France, além dos consulados da França e da Espanha. O apoio destas instituições possibilitou a vinda de atrações como os grupos franceses Paris Jazz Underground e X’tet Bruno Regnier, o pianista cubano Alejandro Vargas, e o saxofonista argentino Ricardo Cavalli, que tocam este fim de semana (os dois últimos também ministram shows-aulas na próxima semana.
O festival, porém, teve início no último dia 22, com o Tremplin Recife Jazz/Pátio Sonoro. Durante três sextas-feiras oito artistas nordestinos selecionados entre cerca de 20 inscritos participaram de seletivas no Pátio de São Pedro. Três deles disputam a final, amanhã: o maranhense Cazumbá, o paraibano Oxent Groove e o pernambucano Ska Maria Pastora. O vencedor gravará um álbum – que será finalizado na Argentino e prensado em SMD com mil cópias – e terá presença garantida na edição 2011 do festival. A noite de amanhã encerra com uma apresentação especial do X’tet Bruno Regnier.
As palestras, no sábado, contam com a participação de Javier Fainzaing e Jorge Sadi, do site Farol Latino (www.farolatino.com) e de Fabiola Antonni, da organização Musicos en Nombre del Chile.
Corezzi lamenta apenas o adiamento de concertos nacionais que, segundo ele, devem ocorrer em janeiro, no Parque Dona Lindu. “Ainda não é a estrutura ideal”, lamenta o produtor acrescentando que os artistas que participaram do Tremplin, por exemplo, vieram ao Recife com despesas pagas pelos governos de suas cidades.
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