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Em 1987 é lançado o álbum homônimo Kiko Zambianchi, o último lançado pela EMI. Um disco que Zambianchi muda completamente o seu estilo de tocar e apresenta um novo gênero musical, com metais e muito funk presentes o tempo todo mas sempre com uma visão voltada ao Rock and roll. O disco conta com a presença de grandes instrumentistas como Bocato, Léo Gandelman, Jorjão Barreto, Serginho Delamônica entre outros. "Limousine" é o single escolhido pela gravadora, "Você Perde" entra na novela Roda de Fogo da Rede Globo e ganha clipe no Fantástico, e "Tina" é muito executada nas rádios. O curioso é que a capa deste disco foi censurada na pela gravadora, apenas por Kiko aparecer ao lado de uma Limousine (sendo este o antigo nome do álbum).
Kiko Zambianchi trabalhou com trilhas sonoras para teatro durante esse período. Foi indicado ao Prêmio APETESP de teatro pela melhor trilha no ano de 1996 com a peça "As Priscilas de Elvis" de Ana Ferreira.
Em 1997 lançou o CD KZ, pela gravadora Warner, com remixes de antigos sucessos e músicas inéditas ao lado de Franco Jr, o DJ Mau Mau (M4J), Lee Marcucci e Hans Z. Nesse disco podemos ouvir regravações das composições "Jóia" de Caetano Veloso e "Palco" de Gilberto Gil.
Fez em 1998 a trilha da peça "Da Boca pra Fora" de Marcelo Rubens Paiva, também fez algumas trilhas para televisão. Em 2000, foi presença marcante no sucesso do disco "Acústico MTV" da banda Capital Inicial. Nesse trabalho Kiko cantou, arranjou e emprestou o seu maior hit para se tornar o maior hit do disco. Foi a maior vendagem conseguida pela banda em toda a sua carreira e Zambianchi fez mais de 250 shows com a banda por todo o país inclusive o auge do sucesso, o Rock in Rio. Com o sucesso, Kiko foi novamente convidado para trabalhar no disco seguinte do Capital, Rosas e Vinho Tinto. O Capital gravou "Mais" e "Como Devia Eestar" ambas compostas por Alvin, Dinho e Zambianchi. O Ira! grava "Logo de Cara" música composta por Zambianchi e Marcelo Rubens Paiva no disco Ao vivo MTV.
Segue abaixo os primeiros LP's do Kiko (e sem sombra de dúvidas os mais representativos na sua escassa discografia).
Emilinha Borba era botafoguense de coração e mangueirense de alma e nascimento, pois foi num dia 31 de agosto, na Vila Savana, de seu avô, situada na Rua Visconde de Niteroi, no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro / RJ, que nasceu, da união de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba, uma carioca predestinada ao sucesso e a levar para fora dos limites de sua cidade e do seu País, o seu carisma, a sua grandiosidade e, principalmente, a nossa cultura popular: Emilia Savana da Silva Borba (hoje Emília Savana de Souza Costa) e nacionalmente conhecida como Emilinha Borba.
Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros, dentre eles, "A Hora Juvenil", na Rádio Cruzeiro do Sul, e "Calouros do Ari Barroso", onde conquistou a ota máxima interpretando o samba "O X do Problema" de Noel Rosa.
| Cantando de emissora em emissora de rádio daquela época, formou com Bidú Reis, e por um curto período, a dupla "As Moreninhas" (foto ao lado), quando então, gravaram em Discoteca Infantil - 78 RPM, "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro. Dupla desfeita, passou Emilinha a cantar sozinha, sendo de imediato contratada pela Rádio Mayrink Veiga e recebendo de Cesar Ladeira o slogan "Garota Grau Dez". Em seguida foi convidada por João de Barro (Braguinha) a participar com destaque, em 1939, da gravação da marcha "Pirulito" cantada por Nilton Paz, sendo que no disco nao constou seu nome, só o do referido intérprete. No mesmo ano, na Columbia Discos e com o nome de Emília Borba, grava seu primeiro disco 78 RPM "Ninguém Escapa" de Erastostenes Frazão e "Faça o Mesmo" de Frazão e Nássara. |
Levada por Carmen Miranda, "A Pequena Notável" e sua madrinha artística, fez um teste no Cássino Balneário da Urca / Rio de Janeiro. Por ser menor de idade e na ansia de conseguir o emprego, alterou sua idade para alguns anos a mais. Ajudada por Carmen (que também emprestou-lhe vestido apropriado e sapatos de plataforma), foi aprovada pelo Sr. Joaquim Rollas, diretor artístico do Cássino e ali passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.
Transferiu-se da Columbia Discos para a gravadora Odeon, de onde já era contratada sua irmã e também cantora, Nena Robledo, casada com o compositor Perterpan. Lá, em fins de 1941 e já com o nome de Emilinha Borba, gravou "O Fim da Festa" de Nelson Trigueiro e Nelson Teixeira e "Eu Tenho um Cachorrinho" de Oswaldo Santiago e Georges Moran. Em 1944 retorna à Columbia Discos (com a etiqueta de Continental Discos), permanecendo naquela gravadora até fins de 1958, quando, então, transferiu-se para a CBS (hoje Sony Music) e ali ficando contratada por 18 anos consecutivos.
Em 1942 foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, desligando-se meses depois. Em Setembro de 1943 retornou ao "cast" daquela Emissora, firmando-se a partir de então, e durante os 27 anos que lá permaneceu contratada, como a "Estrela Maior" da emissora PRE-8, a líder de
FATOS
Programas de Auditório Permanentes no Rádio dos quais Emilinha era a Estrela Principal:
Programas de Rádio dedicados à Emilinha Borba:
Nas edições da "Revista do Rádio", "Radiolândia" e do jornal "A Noite", Emilinha se comunicava com seus fans, amigos e leitores desses orgãos da imprensa, através das colunas:
O simples anúncio de sua presença em qualquer cidade ou lugarejo do país, era feriado local e Emilinha simbolicamente recebia as chaves da cidade e desfilava em carro aberto pelas principais ruas e avenidas sendo aplaudida, ovacionada e acarinhada pelos habitantes e autoridades da localidade.UMA LOUCURA!
Devido ao enorme sucesso após o seu terceiro espetáculo realizado no teatro Santa Rosa em João Pessoa (Paraíba) Emilinha teve que cantar em praça pública junto ao Casssiano Lagoa, para um incalculável público, só comparado aos dos comícios de Luiz Carlos Prestes ou Getúlio Vargas.
Sua foto era obrigatória nas capas de todas as revistas e jornais do país. Na "Revista do Rádio" semana era ela, na seguinte outro artista e na posterior ela novamente. Até que, na Semana Santa que seria a vez de Emilinha, foi criado um impasse, pois o diretor da revista queria homenagear a Igreja Católica. Como resolver? Solução: colocar um crucifixo em seu colo, o que foi o bastante para um crítico (José Fernandes) dizer: "Que até Cristo para ser capa de revista teve que sentar no colo de Emilinha" weight: bold;">.
Até Agosto de 1995 Emilinha Borba foi a personalidade brasileira que maior número de vezes foi capa de revistas no Brasil, calcula-se aproximadamente umas 350 capas nas mais diversas revistas.
Emilinha . . . a primeira
Emilinha foi:
De 1968 a 1972, Emilinha esteve inativa por problemas de saúde. Teve edema nas cordas vocais e, após três cirurgias e longo estudo para reeducar a voz, voltou a cantar. Seu retorno aos braços do público ocorreu em grandioso espetáculo realizado pelo Sistema Globo de Rádio, diretamente do campo de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama / RJ, extamente no Dia dos Marinheiros de 1972. No início de 1973, sua imagem voltou a brilhar nos lares de todo Brasil, pois, com transmissão direta pela TV Tupi / RJ, apresentou-se no Canecão / RJ, no festival de MPB, quando, com a marcha de João Roberto Kelly "Isarael", venceu, mais uma vez, a "guerra" do carnaval.
Sua arte, admirada e aplaudida por milhões, sempre foi em prol da cultura popular e, assim, carismática Emilinha Borba, cuja trajetória artística, pontilhada de sucessos, personifica-se como verdadeira e autêntica representante da Era de Ouro do Rádio Brasileiro.