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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E UM ANO NOVO FANTÁSTICO!!

"O Ano Novo ainda não tem pecado:
É tão criança...
Vamos embalá-lo...
Vamos todos cantar juntos em seu berço de mãos dadas,
A canção da eterna esperança." (Mário Quintana)

Estou passando aqui pra adiantar minhas felicitações de final de ano.

Que 2009 tenha vindo não só como um ano a mais em nossa bagagem da vida, mas também como um período de aprendizado e evolução no sentido mais amplo da palavra.
Que esse natal seja mais um período de reflexão para que todos nós cheguemos ao senso comum de que a paz, o respeito e a compreensão são os melhores caminhos a serem seguidos.

Aproveito a oportunidade para agradecer cerca de 30 mil vezes por essa agradável surpresa das quase 30 mil visitas ao blog ao longo de 2009 (sendo mais de 20 mil apenas esse ano).
Apesar da música ter sofrido alguns revés, o talento não esmoreceu e se manteve em pé.
Que a música (alimento da alma como muitos dizem) predomine nos momentos mais felizes da vida de cada um daqueles que participaram ou simplesmente visitaram o Musicaria Brasil ao longo de 2009.

Que 2010 venha repleto de realizações em todos os âmbitos para todos aqueles que visitam o Musicaria Brasil!!!

Abraço a todos e até 2010!!!

Bruno Negromonte

ANA CAROLINA – 10 ANOS DE CARREIRA FONOGRÁFICA

Em 2009 a cantora mineira Ana Carolina está completando 10 anos de carreira fonográfica. O que é notável, que nesse período de declínio da indústria fonográfica ela sedimentou sua carreira e tornou-se como um dos mais marcantes nomes da mpb durante esse início de século XXI com expressivas vendagens.

Ana nasceu em um local tranqüilo, na Zona da mata mineira, filha única, perdeu seu pai, que morreu de trombose, com apenas dois meses de idade, entretanto, possui uma irmã, Selma, 14 anos mais velha que Ana.

Sua avó cantava em rádio, o avô em igreja, os tios-avós eram músicos, assim, Ana tinha tudo que precisava para desenvolver seu talento.

Início da carreira

Começou profissionalmente aos 18 anos, nos barzinhos da cidade, com o repertório de Tom Jobim, Chico, Ary Barroso e outros clássicos.

Foi nesta época que a Ana Carolina conhecera Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de Comunicação, que gostaram do que ouviram e se tornaram suas empresárias. Então, começaram a surgir convites de mais bares nas cidade vizinhas e, acompanhada sempre pelo amigo e percussionaista Knorr, rodou alguns quilômetros da Zona da Mata mineira. Nesse tempo, Ana começou a compor, contudo essas não foram interpretadas tão cedo.

Ana fez um cursinho pré-vestibular no Colégio e Curso Meta e ingressou no curso de Letras, na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde cursou durante pouco tempo.
Conforme o tempo foi passando, Ana ia sendo mais conhecida, até o instante em que foi convidada para fazer participação em shows maiores, como na abertura do concerto da Orquestra Internacional de Ray Connif, em 1997.

Posteriormente, o italiano Máximo Pratesi convidou alguns artistas para se apresentarem em Roma. Além de Ana, ele convidou o grupo de mpb da cidade, o Lúdica Música. No Rio, onde assinariam o contrato, Pratesi descobri que Ana era diabética, e o empresário não quis mais fechar o negócio. No Rio, Ana, muitas vezes, ficava hospedada na casa da amiga Cássia Eller.

Depois de realizar vários shows em Belo Horizonte, um rapaz chegou ao camarim com a letra de uma música, que compôs enquanto a assistia. Esse rapaz, era o compositor gaúcho, José Antônio Franco Villeroy que se tornaria um dos melhores amigos e parceiros de Ana, a música era "Garganta" - música que foi o primeiro sucesso da carreira da cantora. "Depois me lembrei que conhecia Totonho, eu tinha ido a um show dele no Rio, no Mistura Fina, e adorei, tanto que comprei os dois discos independentes dele.", recorda Ana...

Ana Carolina

Em 1998, ela se apresentou no Hipódromo e no famigerado bar Mistura Fina, e na platéia estava a neta de Vinicius de Moraes, Luciana, a qual entregou uma fita demo. Depois de quinze dias, ana estava com proposta de duas gravadoras, contudo, assinou o contrato com a BMG. Isso fez com que ela se mudasse para o Recreio dos Bandeirantes, e começou a produzir seu primeiro álbum, Ana Carolina.

Naquele ano, duas canções do álbum foram parar em duas trilha sonoras de novelas da TV Globo: "Garganta" foi para em "Andando nas Nuvens" e "Tô Saindo" parou na sucessora, "Vila Madalena". "Nada pra Mim", uma inédita composta por John, do mineirinho Pato Fu, integrou a trilha de Malhação, em 2000, mesmo ano em que veio a surpreendente e merecidíssima indicação à primeira edição do GRAMMY Latino, na categoria brasileira de "Melhor Álbum Pop Contemporâneo". Com o álbum, Ana ganhou disco de ouro pelos 250 mil cópias vendidas e foi apontada como "a grande promessa da MPB", comparada com Cássia Eller e Zélia Duncan. Em 2001, Ana Carolina faz composições e interpreta música para o filme "Amores Impossíveis", "Velas e Vento" e "Margem da Pele", esta última é interpretada por Paula Lima.

Ana Rita Joana Iracema e Carolina

Em Abril do mesmo ano, o segundo álbum, Ana Rita Joana Iracema e Carolina, com onze letras compostas por ela e, as várias mulheres criadas por Chico Buarque, fazem parte do título do álbum, como uma homenagem que a cantora faz ao seu grande ídolo.

O álbum vendeu 100 mil cópias, e ficou com duas semanas com o 2° mais vendido do Rio de Janeiro e São Paulo e, em 15 dias foi contemplado com o disco de ouro, depois de platina e, ultrapassou a marca de 300 mil exemplares. "Quem de Nós Dois (La Mia Storia Tra le Dita)", versão de Ana e Dudu Falcão para um sucesso italiano dos anos 90, que fez parte da trilha de mais uma novela das 7, Um Anjo Caiu do Céu.

Em 1° de Maio daquele ano, às cinco da manhã, Ana saia do apartamento de Paulinho Moska, no Leblon, em direção ao seu, na Barra, quando na Av. das Américas perdeu o controle do seu Mercedes-Benz Classe A, que se espatifou contra um poste. Ainda lúcida, foi resgatada e levada para a UTI do Hospital Barra D'Or. Ana sofreu fratura na Tíbia e um corte na cabeça, um pouco acima da orelha, onde foi necessário 30 pontos e raspar uma pequena parte do couro cabeludo. Por conta disso, o início da turnê foi adiado.

Estampado

Em agosto de 2003, lança seu terceiro álbum, batizado de Estampado, Ana diz que ele tem a sua cara. O álbum é mais rock'n'roll, o violão nervoso de Ana guia todos os seus batimentos, e os gritos são mais do que confissões. São 13 canções próprias e novos parceiros, como Chico César e Seu Jorge.

Em outubro de 2003, Ana lança o DVD "Estampado", um documentário que contém os bastidores da gravação do álbum, a fase de composições, gravação e finalização, com bate-papos com João Bosco, Chico Buarque e Maria Bethânia, entre outros amigos.

Estampado redeu 100 mil cópias. O álbum foi considerado o melhor de sua carreira e por todos os cantos se ouviam Ana Carolina, tanto que recebeu disco de ouro em 2004.Como se não bastasse, Ana lançou o segundo DVD, "Estampado - Um Instante Que Não Pára", gravado no Claro Hall, com a presença de 9 mil pessoas. Nessa versão, encontramos as canções "Vestido Estampado", "Sinais de Fogo", "Outra Vez" e "Eu Gosto é de Mulher", sucesso de 20 anos atrás do Ultraje a Rigor, agora tranformando em discurso gay.

Perfil

Em 2005, chegou ao mercado Perfil, coletânea de sucessos que logo alcançou o lugar mais alto no ranking dos mais procurados, com mais de 320 mil exemplares vendidos. O álbum redeu a Ana três certificados: de Platina, Platina Duplo e Diamante, no mesmo ano de lançamento. No Brasil, foi o quarto CD mais vendido de 2007. Ana & Jorge

Ana & Jorge, foi gravado durante o projeto "Tom Acústico" de 2004, promovido pela casa de shows paulista Tom Brasil (Hoje HSBC Brasil), que reúne artistas de diferentes gêneros musicais, mas com grandes afinidades. O show rendeu um álbum e um DVD, intitulado "Ana & Jorge", lançado pela gravadora Sony no ano seguinte, obtendo ótima receptividade de público e crítica. O single "É Isso Aí (The Blower's Daughter)", uma versão de Ana Carolina para The Blower's Daughter, do cantor Damien Rice, ficou estourada nas rádios.

Revelações e polêmicas

Aos 16 anos, Ana Carolina tomou a decisão de contar para a mãe que se sentia diferente das amigas, revelou que era bissexual. A condição da filha foi respeitada, ainda que mais tarde ela tenha enfrentado cobranças.

Eu sou Bi, e daí?, foi o destaque da Revista Veja do mês de dezembro, onde Ana se revelou: "Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres", disse ela à publicação. Contudo, ela deixou claro que não queria ser uma militante pelos direitos homossexuais, muito menos, levantaria bandeiras para defender a homossexualidade, pois, segundo ela, fica parecendo que ser gay é uma doença.


Dois Quartos

A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A partir aí, Ana Carolina lançou um novo álbum, o duplo Dois Quartos. Assim, como os antigos discos de vinil, o álbum tem dois lados. Lançado pela Sony, traz discos parecidos, mas com personalidades diferentes:

  • O primeiro, "Quarto", traz faixas de trabalho e o pop tradicional de Ana, conhecido pelas rádios e pelos fãs.
  • O segundo, "Quartinho", Ana ousa outras linguagens e novos formatos.

Neles, a cantora se supera, em maturidade, criatividade e, em ousadia, apresentando faixas como "Cantinho", numa letra cheia de desejos proibidos, e 'Eu Comi a Madonna", em que fala de mulheres provocantes. Outras músicas se destacaram, como "Rosas", "Carvão" - que foi incluída na trilha sonora da telenovela Paraíso Tropical, da Rede Globo -, "Aqui", "Nada te Faltará", "Vai" (composta por Simone Saback), "Ruas de Outono" e "O Cristo de Madeira". O álbum rendeu a Ana Carolina o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Cantora.


Multishow ao Vivo: Dois Quartos

O sétimo álbum de Ana Carolina foi gravado nos dias 24 e 25 de novembro de 2007 no Credicard Hall, em São Paulo. O show teve 20 canções, a maioria do sexto álbum: "Nada te faltará", "Rosas", "Tolerância" e "Ruas de Outono". Entre as surpresas, há a canção que fez para Mart'nália "Cabide" e "Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar" composta com Jorge Vercilo para Maria Bethânia, e ainda teve a regravação de "Três", sucesso de Marina Lima). O ponto alto do show fica por conta de É Isso Aí, cantada e executada ao piano. "Multishow ao Vivo: Dois Quartos" venceu o Prêmio Multishow 2008 na categoria Melhor Show e foi indicado a melhor DVD de música no Prêmio Multishow em 2009.


N9ve

N9ve é o sétimo álbum de Ana Carolina e, sfoi lançado no dia em Agosto de 2009 em comemoração aos 10 anos de carreira da artista. Segundo alguns críticos, o álbum traz novos estilos como: Tango Eletrônico, Samba, Salsa e Bossa Nova.O novo single chegou às rádios de todo o Brasil, no dia 29 de julho. "Entreolhares" com a participação especial de John Legend. O álbum foi produzido em comemoração aos 10 anos de carreira da cantora.



Faixas:
01 - Tô Saindo
02 - Alguém Me Disse
03 - Nada Pra Mim
04 - Trancado
05 - Armazém
06 - Garganta
07 - A Canção Tocou na Hora Errada
08 - Tudo Bem
09 - Agora ou Nunca
10 - Melhor de Mim
11 - Retrato em Branco e Preto
12 - Perder Tempo com Você
13 - Avesso dos Ponteiros
14 - Beatriz
15 - Tô Caindo Fora

Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
Faixas:
01 - O Rio
02 - Confesso
03 - Ela é Bamba
04 - Implicante
05 - Quem de Nós Dois
06 - Pra Terminar
07 - Que Será
08 - Joana
09 - Violão e Voz
10 - Vê se me Esquece
11 - A Câmera que Filma os Dias
12 - Dadivosa
13 - Que se Danem os Nós
14 - Eu Nunca te Amei Idiota
15 - Me Sento na Rua


Estampado (2003)
Faixas:
01 - Hoje eu tô Sozinha
02 - Encostar na Tua
03 - 2 Bicudos
04 - Elevador (Livro de Esquecimento)
05 - Só Fala em Mim
06 - É Hora da Virada
07 - Uma Louca Tempestade
08 - Pra Rua me Levar
09 - É Mágoa
10 - Mais Que Isso
11 - Vox Populi
12 - Vestido Estampado
13 - Nua
14 - Não Fale Desse Jeito
15 - O Beat da Beata


Ana e Jorge - Ao vivo (2005)

Faixas:
01 - São Gonça
02 - Problema social
03 - Zé do caroço
04 - Carolina
05 - Comparsas / O pequinês e o pitbull
06 - Tanta saudade
07 - É isso aí
08 - Prá rua me levar
09 - Chatterton
10 - Beatriz
11 - Brasil corrupção
12 - Mais que isso
13 - Garganta
14 - Vestido estampado
15 - O beat da beata


Ana Carolina - Dois quartos (2006)
Faixas:
CD 01 - Quarto
01 - Nada te faltará
02 - Tolerância
03 - Ruas de outono
04 - Aqui
05 - Rosas
06 - Um edifício no meio do mundo
07 - Vai
08 - O Cristo de madeira
09 - Eu comi a Madona
10 - 1.100,00
11 - Chevette
12 - Notícias populares

CD 02 - Quartinho
01 - La critique (Instrumental)
02 - Então vá se perder
03 - Carvão
04 - Manhã
05 - Homens e Mulheres
06 - Corredores
07 - Sen.Ti.Mentos (Instrumental)
08 - Cantinho
09 - Eu não paro
10 - Claridade
11 - Milhares de sambas
12 - Eu comi a Madona



Ana Carolina - Dois Quartos Multishow Ao Vivo (2008)
Faixas:
01 - Cantinho / Fever / Eu sou melhor que você
02 - Eu comi a Madonna
03 - Rosas
04 - Tolerância
05 - Carvão
06 - Eu não sei quase nada do mar
07 - Nada te faltará
08 - O cristo de madeira
09 - É isso aí
10 - Ruas de outono
11 - Aqui / Quem de nós dois
12 - Milhares de sambas
13 - Cabide
14 - Um edifício no meio do mundo
15 - Vai


Ana Carolina - N9ve
Faixas:
01 - 10 Minutos
02 - Dentro
03 - Tá Rindo, É?
04 - Entreolhares (The Way You´re Looking At Me)
05 - Era
06 - 8 Estórias
07 - Resta
08 - Torpedo
09 - Traição


Ana Carolina - Multishow Registro - Nove + 1 (2009)
Faixas:
01 - Cabide (Com Luiz Melodia)
02 - Milhares de Sambas (Com Roberta Sá)
03 - Eu que Não Sei Quase Nada do Mar (Com Maria Bethânia)
04 - Homens e Mulheres (Com Ângela Rô Rô)
05 - Mais que a Mim (Com Maria Gadú)
06 - Ruas de Outono (Com Zizi Possi)
07 - Tá Rindo, É? (Com Seu Jorge)
08 - Torpedo (Com Gilberto Gil)
09 - 8 Estórias
10 - Heroína e Vilã (Com Antônio Villeroy)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O PERNAMBUCANO QUE TODOS QUEREM NAS LETRAS

Por José Teles

Em meados dos anos 80, um rapaz tocava violão no prédio onde morava, em Boa Viagem. De repente, uma moça da janela de um prédio vizinho começou a fazer dueto com ele. O rapaz chama-se Dudu Falcão, um recifense que, embora pouco conhecido pelo nome, é um dos autores mais gravados do País. A moça, a cantora Lucinha Lins, que fazia shows na cidade: “Ficamos amigos, e quando fui morar definitivamente no Rio, em 1985, Lucinha saiu me apresentando a um monte de gente do meio”, conta Dudu Falcão, em entrevista por telefone.

Vinte anos depois de ter sido gravado pela primeira vez, ele está lançando seu disco de estreia, que tem seu nome por título (Som Livre): “Em 1989, um amigo mandou uma fita com três composições minhas para Nana Caymmi. Ela gravou duas, Deixa eu cantar e Era tudo verdade”.Nesta época, ele estava com pouco dinheiro e voltou para o Recife, para a casa dos pais: “Eu aí, passando essas férias forçadas, e o pessoal me procurando a fim de que eu assinasse a autorização para as música serem gravadas. Quem me achou foi Zé da Flauta, então voltei para o Rio e fui ao endereço que Nana me mandou”. Dudu Falcão conta que teve um susto quando a porta do apartamento foi aberta: “Quando levanto a cabeça ali está Dorival Caymmi, era a casa dele. Nana estava lá se recuperando de uma cirurgia”.

Uma providencial visita aos Caymmi, pois o pernambucano tornou-se amigo de Danilo Caymmi, com quem faria seu primeiro trabalho em TV, na minissérie Riacho Doce, em 1990: “Depois deste, não parei de fazer trabalhos para a TV. Para novelas, seriados, programas infantis, acho que minhas músicas na TV passam de 60”.Dudu Falcão contabiliza cerca de 200 músicas gravadas em sua obra (boa parte com parceiros). Composições que abrigam uma gama de intérpretes dos mais variados universos musicais, entre dezenas de outros: Lenine (Paciência, A medida da paixão, parcerias com o cantor), Sula Miranda (Parada obrigatória, com Michael Sullivan), Daniela Mercury (Sol da liberdade, com Lenine), Sandy & Junior (As quatro estações, com Michael Sullivan), Jorge Vercilo (Ciclo, com Vercillo), Xuxa (Tô de bem com a vida, com Michael Sullivan), Maria Rita (Feliz), Maria Bethânia (Nem sol, nem lua, nem eu, com Lenine), Gal Costa (Caminhos do mar, com Danilo Caymmi), Angélica (Segredo, com Michael Sullivan). Sem esquecer dezenas de versões, algumas extremamente bem-sucedidas, feito Quem de nós dois (La mia storia tra le dita) de Gianluca Grignani, Adaptação de Dudu Falcão e Ana Carolina, ou Pura emoção (Achy breaky heart), de D. V. Tress, versão de Dudu Falcão, cantada por Chitãozinho e Xororó.

A abrangência da música de Dudu falcão faz dele um compositor profissional, um artesão de canções, que não se prende a estilos ou gêneros: “Sempre me considerei um operário da música, mas também não consigo fazer todo tipo de música que me pedem. Já recebi encomenda de dupla sertaneja e disse a ela que não iria ficar legal, mais algo parecido com o que eles cantam, porque não pertenço a este segmento. O mesmo com um bispo de uma igreja que queria um música falando de Deus. Respondi que eu não sei falar de Deus. Sei falar com Deus. Quando uma música estoura numa novela normalmente aparecem os pedidos por composições”.

Na década de 90, Dudu Falcão foi contratado da editora BMG e isto lhe rendeu um caso rumoroso, sendo processado pela multinacional numa soma vultosa, que o deixaria preso por décadas à editora para saldar um confuso débito com ela. Ele processou a empresa, ganhou, que recorreu: “Aquilo é uma ação que continua rolando. Mas estamos chegando finalmente a um acordo”, explica Dudu, com jeito de que não gosta de falar muito sobre o assunto. Ele é um dos poucos autores da música brasileira que vive exclusivamente de direitos autorais, com uma vantagem: seus sucessos em grande parte vêm de vinculação de sua música com a televisão: “O rádio teoricamente tem mais poder e volume de arrecadação do que a TV, afinal, é infinitamente maior em número. O problema é que o Ecad recolhe muito bem, e distribui muito mal. Agora, a TV paga muito bem. A Globo, por exemplo, paga certinho ao Ecad e fica mais fácil saber o que foi recolhido. Isto não acontece com o rádio”, comenta o compositor, citando o relativamente pouco que arrecadou com a canção dele mais tocada no rádio, Coisas que eu sei, com Danni Carlos.

Há anos ele nutria o desejo de registrar sua música com sua própria voz: “Mas nunca imaginei que seria por uma grande gravadora. O compositor sempre foi mais forte em mim, tenho mais tendência para Bruce Wayne do para Batman, mas já cantei antes, inclusive fiz um projeto Pixinguinha com Nana Caymmi. Me considero um intérprete com voz suficiente para cantar o que faço”, diz Dudu, que gravou no estúdio de Djavan, no Rio, com produção do filho do cantor, Max Viana, e participações de Daniel Jobim e Lenine. Ele não sabe se este será um registro único, documental, ou se dará prosseguimento à sua discografia: “O presidente da Som Livre até me falou de um contrato para três discos. Não sei se vão sair. Mas até agora estou achando bacana ter feito este, que tem sido muito bem recebido, elogiado”. Ele se prepara para fazer uma grande festa de lançamento, no Recife, São Paulo e Rio (não necessariamente nesta ordem): “Quando o pessoal da gravadora me propôs uma turnê eu concordei, contanto que não dê muito certo.

Nunca tive intenção de fazer grande turnês. Gosto de ficar em casa, curtindo meus livros, discos”, conta Dudu Falcão, que pretende começar a divulgar, em shows, seu disco de estreia, a partir de março.

sábado, 19 de dezembro de 2009

PREFEITURA DE OLINDA E DO RECIFE DIVULGAM AS SUAS RESPECTIVAS PROGRAMAÇÕES

Olinda
A terra dos calungas gigantes ganha um presépio de gigantes. A Prefeitura Municipal de Olinda preparou uma decoração especial para o Sítio Histórico com o maior presépio já montado em todo País, constituído por mais de 70 bonecos gigantes, além de atividades culturais para todo o período natalino, nas principais praças da cidade. A abertura da programação de Natal tem inicio neste domingo (13), às 18h, com o lançamento do presépio assinado pelo artista plástico Fernando Augusto que já está sendo montado na cidade.

Com uma proposta singular, o presépio natalino da cidade Patrimônio da Humanidade é constituído por 75 bonecos gigantes que estarão espalhados pela encosta do morro do Carmo, tendo como fundo a Igreja Carmelita, especialmente iluminada para a ocasião. Os personagens com alturas entre 6m a 2m serão expostos em praticáveis de diferentes níveis e alturas, criando sinuosidades topográficas e gerando um ritmo expositório com mais de 100m de cena aberta.

Para completar o clima natalino, um sistema de som vai funcionar das 10h da manhã a meia noite, com repertório do cancioneiro natalino brasileiro e internacional, além de canções eruditas conhecidas mundialmente, batuques ritualísticos e dobrados de procissões, tudo organizado pela equipe do grupo Mamulengo Só-Riso.

O presépio será acompanhado também de iluminação cênica em todo o conjunto, que ficará exposto até o dia de Reis do próximo ano. A obra é uma criação do artista plástico Fernando Augusto com co-produção do grupo SÓ-RISO.


Recife
Já o Recife trás como novidades algumas coisas que vão marcar os festejos natalinos deste ano na capital pernambucana. Quem costumava passar o réveillon no Marco Zero, no Bairro do Recife, vai ter que escolher outro destino. Este ano, a festa vai se concentrar na orla de Boa Viagem, onde haverá dois polos: um no Pina e um na frente do edifício Acaiaca. Por eles, além de diversos artistas em voga na cena pernambucana, passarão nomes como Alcione, Erasmo Carlos e Gabriel o Pensador [confira a programação completa do ciclo natalino].

A decisão de retirar a programação de réveillon do Marco Zero foi motivada por uma queda gradual no movimento no polo durante os últimos anos. "A população vem fazendo naturalmente a opção de passar o réveillon na orla", afirmou o prefeito João da Costa. "O Marco Zero estava subutilizado. Fazíamos um investimento alto para pouca gente. Então, decidimos ir aonde o povo está", completou.

A programação no polo do Pina será voltada para o samba. Além do show de Alcione, subirão ao palco Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, Gerlane Da Branca, Belo X, Gigantes do Samba, Ramos Silva e Wellington do Pandeiro e Claudionor Germano e Orquestra Popular do Recife. A uma distância de mais ou menos quatro quilômetros, o polo do Acaica receberá, além de Erasmo Carlos e Gabriel o Pensador, a Orquestra Contemporânea de Olinda e a Spok Frevo Orquestra. Entre um palco e outro, haverá uma torre de DJs, que será comandada pelo time do Sem Loção. Pela primeira vez, a queima de fogos acontecerá em balsas, uma na altura de cada polo. Além da orla de Boa Viagem, haverá programação de réveillon em mais dois polos: um no Ibura e um no Morro da Conceição.

Já que a celebração da chegada do Ano Novo será concentrada principalmente em Boa Viagem, a programação do Natal será focada no Bairro do Recife. Este ano, o Marco Zero não receberá shows, pois será palco exclusivo do espetáculo do Baile do Menino Deus. "É uma maneira que encontramos de dar visibilidade ao baile, já que em anos anteriores, quando o espetáculo dividia espaço com apresentações musicais, havia certa perda de foco", explicou o secretário de cultura do Recife, Renato L. Os shows no Centro do Recife ocorrerão nos polos do Pátio de São Pedro, da Praça do Arsenal e da Rua da Moeda. Entre as apresentações, Cascabulho, Alessandra Leão, Isaar, Eddie, China, Lula Cortes e El Mocambo. Além dos polos no Recife Antigo, haverá ainda 12 polos comunitários espalhados pela cidade.

A programação do Ciclo Natalino tem início no dia 13 de dezembro, com o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, e termina no dia 6 de janeiro. O investimento da Prefeitura nos festejos, que têm como tema "Natal da Paz", é de R$ 5,5 milhões. O homenageado deste ano é Dom Hélder Câmara.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MUSAS DA MUSICARIA - VOLUME 02

Mais uma exclusividade de nosso blog!

01 - Bloco 2 (Das Mulheres) (Dorival Caymmi)
02 - Rosinha (Luiz Gonzaga)
03 - Kiki (Wilson Simonal)
04 - Madalena (Ivan Lins)
05 - Camila, Camila (Cazuza)
06 - Vera Verinha (Rauzito e os panteras)
07 - Melissa (Cassiano)
08 - Clarice E Milena (Chá De Zabumba)
09 - Beatriz (Jorge Vercillo)
10 - Sandra (Equale)
11 - Clotilde (Carlos Cachaça)
12 - Giselle (Marcelo Miranda)
13 - Ana Luiza (Carol Saboya)
14 - Luciana (Elizeth Cardoso)
15 - Perpétua (Caetano Veloso)
16 - Helena, Helena, Helena (Taiguara)
17 - Bolero De Isabel (Jessier Quirino e Maciel Melo)
18 - Luiza (Raphael Rabelo)
19 - Cancao Para Michelle (Tom Jobim)
20 - Laurinda (Ceguinhas de Campina Grande)

DEPUTADOS AINDA BUSCAM NEGOCIAÇÃO SOBRE A PEC DOS CDs E DVDS

Estamos chegando ao final do ano e a polêmica sobre a PEC dos cd's e dvd's ainda não foi resolvida. Já ouve a ida de uma comitiva de artistas à Brasília para pressionar os deputados pela aprovação da PEC dos CDs e DVDs, mas parece que até então não surtiu efeito apesar desta PEC passar a ser o foco de parlamentares da bancada amazonense e de outros estados que são contra a isenção dos tributos para a produção nacional dos produtos. Eles começaram a travar um debate com os famosos para explicar que a proposta é danosa para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e tem pouco impacto nos objetivos desejados.

Os artistas e o líderes dos partidos estão recebendo um parecer técnico do consultor Albérico Mascarenhas, contratado pelas indústrias locais. Ex-secretário de Fazenda da Bahia, Mascarenha apresentou o teor do estudo, na Câmara, aos deputados Vanessa Grazziotin (PCdoB), Lupércio Ramos (PMDB), Luiz Carreira (DEM-BA), Albano Franco (PSDB-SE) e ao representante das indústrias amazonenses Saleh Hamdeh.

Segundo o parecer, a PEC é equivocada ao partir da premissa de que a imunidade tributária do CD e DVD reduzirá o seu preço em 40%, "tornando-os competitivos em relação ao produto pirata". Ele diz que a carga tributária decorrente dos impostos a serem alcançados pela proposta é responsável por uma participação entre 7% a 10% do preço final do produto.

"Desta forma, considerando um CD (lançamento) no valor de R$ 19,90, o impacto da desoneração pretendida no preço do produto será de cerca de 7%, o que poderá significar numa redução de apenas R$ 1,48, levando o preço a cair para um valor de R$ 18,42, o que será absolutamente insuficiente para fazer frente à concorrência desleal praticada pela pirataria", diz o parecer.

No estudo, ele aponta que a PEC anula as vantagens do custo-oportunidade oferecido pela Zona Franca pela diferença da tributação entre as demais regiões. Prevê desemprego e deslocamento das indústrias para outras regiões.

Na opinião da deputada Vanessa, os números apresentados são convincentes mas há muita dificuldades nas negociações devido a grande presença de artistas em Brasília. Porém, ela destaca que o momento não é para jogar a toalha, uma vez que a votação ainda está ocorrendo em primeiro turno na Câmara – a matéria será votadas em dois turnos nas duas Casas.

"O consultor tem bom trânsito entre os artistas e nós vamos procurar negociar até o último momento. É difícil um clima em que os deputados estão recebendo artistas e telefonemas de outros como Ivete Sangalo", disse a deputada.

Já estiveram presentes na Câmara artistas como Margareth Menezes, Eduardo Araújo, Fagner, Sandra de Sá, Pepeu Gomes, Frejat e integrantes dos grupos NXZero, Kid Abelha e The Fevers.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MAX DE CASTRO - 10 ANOS DEPOIS...

Max de Castro nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 14 de novembro de 1972 porém, mudou-se para São Paulo ainda criança, onde logo se interessou por música, estimulado pelo pai, Wilson Simonal.

Influenciado por Djavan, Jorge Ben Jor, Cassiano, formou, em 1992, a banda Confraria, ao lado de Pedro Mariano e Daniel Carlomagno. No início do ano 2000 lançou “Samba Raro” pela gravadora Trama, produzido, arranjado, tocado e composto por ele. O álbum teve ótima receptividade de público, crítica e amigos músicos – Ed Motta o classificou como trabalho de “gênio”, Nelson Motta diz que é um dos melhores discos já lançados e Lobão o convidou para produzir a faixa “Decadence avec elegance”. Samba Raro apresentou uma moderna mistura de música eletrônica, soul, samba e bossa nova, conquistando os mais conceituados DJs do país, como Patife, que remixou Pra Você Lembrar, sucesso no circuito alternativo de Londres intitulada Carnival. Neste mesmo ano Max de Castro recebeu o prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte - como Revelação em 2000 e participou do disco Projeto Artistas Reunidos, junto com o irmão Wilson Simoninha, Jairzinho Oliveira, Luciana Mello, Pedro Mariano e Daniel Carlomagno.



Em 2001 produziu faixas nos discos de Roberto Frejat, Paula Lima, Kid Abelha, Leandro Lehart, Tom Zé, além de remixes para Ed Motta, Fernanda Porto, Wax Poetic e chegou a produzir quatro faixas para o disco Vírus do grupo de rap paulista Camorra. Seu trabalho durante essa época também teve boa repercussão internacional, principalmente nos Estados Unidos e Europa, onde passou a tocar regularmente.

O segundo álbum Orquestra Klaxon, lançado em 2002, diferente do primeiro que foi todo produzido, arranjado, composto, tocado e cantado por Max, traz parcerias e músicos convidados. Nas letras o cantor estréia parceria com Erasmo Carlos, Marcelo Yuka, Nelson Motta, Fred Zero Quatro e Seu Jorge. O time de convidados também não fica atrás: Liminha, Daniel Jobim, Maestro Sérgio Carvalho e outros. No mesmo ano, Max apareceu na capa da revista americana Timea o lado de Shakira e outros, numa reportagem especial sobre as novidades da música global.



Eleito pela APCA como o artista do ano de 2005, após o lançamento de seu terceiro album “Max De Castro” (considerado o mais livre de seus trabalhos). No mesmo ano ainda colaborou com DJ Suv do aclamado grupo ingles Roni Size Reprazent, e lançou exclusivamente na inglaterra um single com a música “Febrery. Na França lançou um EP com o DJ Kid Loco. Ao voltar mais uma vez à Europa estendeu sua turnê pela primeira vez aos países do leste europeu como Rússia e Ucrânia.
Como sugere o título, neste álbum Max realiza um trabalho mais autoral. Com menos parcerias que Orquestra Klaxon, apenas com Lulu Santos e Nelson Motta, Max de Castro neste disco reafirma suas qualidades de compositor e instrumentista. O álbum conta ainda com as participações do percussionista Naná Vasconcelos, na faixa Ciranda ao Redor da Galáxia, e do Trio Mocotó em Rosa, um samba para os excluídos.
Seu último álbum, "Balanço das Horas", lançado em 2006, esteve novamente em várias listas como um dos melhores lançamentos daquele ano. Música Pop, samba, hip hop, jazz, post-rock, dub, soul music, funk batidas eletrônicas, efeitos e distorções estão no arsenal de Max. Com as mais variadas referências, seu trabalho cresce a cada nova audição, requer atenção em cada detalhe, cada curva e cada acorde tem histórias acumuladas. "Balanço das Horas" nesse ano de 2006 concorreu ao VMBde melhor vídeo de MPB (prêmio instituido pelo canal de televisão MTV) .
Em 2008 além de ter produzido o disco de seu irmão Wilson Simoninha, “Melhor”, tem se dedicado também a direção e concepção de shows especiais como foi o caso de “As curvas da estrada de Santos-uma viagem pela obra de Roberto Carlos” que além dos arranjos e direção de Max contou com a participação de Zé Renato, Vania Abreu, Bruno Morais e Pedro Mariano. E também “Os Afrosambas” um tributo ao album de Baden e Vinícius que Max reinterpreta essas canções ao lado da cantora Fabiana Cozza.

Agora 2009 Max está comemorando 10 anos de carreira fonográfica sendo considerado um dos maiores e mais completos talentos surgidos nesta última década. A Time Magazine, por exemplo, o chamou de “maior talento musical brasileiro das últimas três décadas”.

Em entrevista para o site "Quem", ao ser perguntado pela distância de seus atuais trabalhos com a música eletrônica, Max afirmou: "A música eletrônica chegou na publicidade e virou trilha de comercial de automóvel – que é o estágio máximo de decadência estética que um gênero musical pode atingir."


Discografia Oficial

Samba Raro (2000)
Faixas:
01 - Intro
02 - Samba Raro
03 - Afrosamba
04 - Pra Você Lembrar
05 - Ela Disse Assim...
06 - Rapadura
07 - Onda Diferente
08 - 1 Flash
09 - 2 Bailarinas
10 - Você E Eu
11 - Outro



Orchestra Klaxon (2002)
Faixas:
01 - futuro pertence à jovem vanguarda (Max de Castro)
02 - A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendor do carnaval (Erasmo Carlos - Max de Castro)
03 - A vida como ela quer (Bernardo Vilhena - Max de Castro)
04 - Mais uma vez, um amor (Max de Castro)
05 - O nego do cabelo bom (Seu Jorge - Max de Castro)
06 - Mancha roxa (Marcha rancho) (Max de Castro)
07 - Os óculos escuros de Cartola (Marcelo Yuka - Max de Castro)
08 - Petit comitê na casa de Tia Ciata (Max de Castro)
09 - Sonho de verão (Nelson Motta - Max de Castro)
10 - Acapulco, daqui a pouco (Max de Castro)
11 - Linha do tempo (Max de Castro - Fred 04)
12 - Calaram a voz do nosso amor (Max de Castro)



Projeto Artistas Reunidos (2002)

Faixas:
01 - Pot-pourri:
Aqui nesse pedaço
O samba da minha terra
Qual mentira devo acreditar
Samba de uma nota só
De noite na cama
Você não entende nada
Zazueira
02 - Simples desejo
03 - Mais um caso
04 - Histórias complicadas
05 - Disritmia
06 - Só chamar
07 - Tributo a Martin Lurter King
08 - Calados
09 - Pedra sobre pedra
10 - Tropical melancolia
11 - Morena paulista
12 - Livre pra viver
13 - Bebete, vambora


Max De Castro (2005)
Faixas:
01 - Ciranda ao Redor da Galáxia
02 - Toa Filha de Madame Saré
03 - Silêncio no Brooklin
04 - Stereo
05 - Stratosfera
06 - Iluminismo
07 - Vontade de Potência
08 - Teia Dramática
09 - Pixinguinha Superstar
10 - Sempre aos Domingos
11 - Depois da Festa
12 - Rosa, um Samba para Excluídos


Balanço das Hora (2006)
Faixas:
01 - Se Não Tem Remédio, Remediado Está
02 - É o Caso de Perguntar
03 - Balanço das Horas
04 - Candura
05 - I Remember Fela
06 - Doce Deleite (Possivelmente Amor)
07 - Sly Stone Is Playing in My House
08 - Programa
09 - Samba Jóia
10 - Assim É... se Lhe Parece
11 - Rindo se Diz Coisas Sérias (Pós-Valsa para Novelli)

CURIOSIDADES DA MPB

Roberto Carlos, com uma pastinha debaixo do braço, e Erasmo Carlos, carregando um violão, entraram esperançosos no elevador do velho prédio de quatro andares onde funcionavam a gravadora e os estúdios RCA, nas vizinhanças da Central do Brasil. Roberto precisava gravar: seu primeiro Lp produzido por Imperial tinha fracassado e agora todas as suas esperanças se concentravam em uma versão que Erasmo tinha feito para “Marina”, um calipso lento de levada contagiante que ele tinha ouvido no “Make Believe Ballroom” da Rádio Metropolitana e que estava estourando nos Estados Unidos. Na pastinha levava o seu compacto de “Brotinho sem juízo” para mostrar que já tinha gravado e a letra do calipso, porque queria mudar de gênero.
A porta do elevador se fechou e em seguida se abriu para que entrassem Cauby Peixoto e seu empresário Di Veras. Roberto perdeu o fôlego, Cauby era um de seus grandes ídolos, seu modelo de cantor. Quando a porta se fechou, Roberto não se conteve:
“Sou grande admirador seu”, gaguejou para Cauby.
“Eu também”, Erasmo acrescentou.
E Cauby, rindo magnânimo: “Eu sei, garotos, eu sei...”
“Quer dizer que vocês também vão... lá?”, perguntou enigmaticamente Cauby, enquanto o elevador subia lentamente.
“Não, nós vamos conversar com o diretor artístico para ver se a gente grava um disco”, respondeu Roberto. Eufórico, Cauby fez um vocalise e contou que ia gravar um sucesso, uma música que estava arrebentando no mundo inteiro. “Vocês ainda não conhecem, mas é uma música maravilhosa, que se chama "Marina", um sucesso nos Estados Unidos, se quiserem podem assistir à gravação”, convidou o ídolo gentilmente.
Murchos e mudos, Roberto e Erasmo nem saíram do elevador.
Desceram lentamente em silêncio e pegaram o lotação de volta para a Tijuca.
Mas apesar de todo o seu sucesso internacional e de toda a voz e popularidade de Cauby, “Marina” fracassou no Brasil.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FEIRA MÚSICA BRASIL 2009

O maior evento musical do País este ano, começa dia 09 de dezembro, com a abertura oficial no Teatro Apolo, às 18h30, no Bairro do Recife. A Feira Música Brasil – FMB 2009 acontece até domingo, cujo tema é “Música tocando negócios”. Painéis de debates, rodada de negócios, oficinas, palestras e uma maratona de shows, nos palcos instalados no Marco Zero fazem parte da extensa programação. Carlos Mamoni Júnior, KK, diretor executivo da FMB estima que pelo menos 500 pessoas participem diariamente dos debates, oficinas, e rodadas de negócios. “Todas as associações que lidam de alguma forma com música são esperadas para a feira, assim como produtores e agentes de outros países. Um evento deste porte normalmente atrai muita gente”, diz Mamoni, que espera pelo menos 30 mil pessoas por noite para assistir aos shows no Marco Zero: “Acho que ainda mais do que isto, na quarta-feira com a gravação do DVD da Nação Zumbi, com participação de Paralamas do Sucesso, e Arnaldo Antunes”. Jorge du Peixe & cia já adiantaram que não vão repassar no show o repertório do seminal Da lama ao caos: “Vamos tocar músicas dos vários discos da banda. A gente quer registrar a banda tocando em casa, num local como o Marco Zero, onde tocamos várias vezes, mas sem gravar”, disse o vocalista. Infelizmente, entre os convidados do grupo não estará um artista foi influência forte para seus integrantes, Jorge Ben Jor.

A primeira noite de shows é a que tem menos atrações, porém todas nomes de peso. Além da Nação Zumbi gravando seu primeiro DVD no Recife (previsto para começar às 22h30), tocam nesta noite a lendária Banda Black Rio, com o rapper Mano Brown, e em seguida a cultuada Móveis Coloniais de Acaju. Nos dias seguintes, serão uma média de onze shows por noite, começando o primeiro às 19h. “Estamos com dois palcos, e as oito primeiras bandas, escolhidas pela curadoria do festival aqui no Recife tocam durante 40 minutos”, explica KK Mamoni.

Mas shows não acontecerão apenas no Marco Zero. Além desta progamação, haverá um circuito off feira, ou o Conexão Vivo, com mais de 40 artistas e DJs, entre patrocinados pela Vivo, convidados nacionais e selecionados por edital, que tocarão em palcos do Recife e Olinda. No Recife eles se apresentam na Livraria Cultura, Torre Malakoff, UK Pub e Burburinho, e no Alto José do Pinho. Em Olinda os palcos serão na Casa da Rabeca, na Cidade Tabajara, e Black Jack Pub, na Cidade Alta.

DEBATES
Todos os elos da cadeia produtiva da música serão debatidos, comentados e discutidos, no Teatro Apolo, Porto Digital, Livraria Cultura, e no Centro Cultural dos Correios, no Bairro do Recife. O primeiro painel abordará um tema que vem sendo motivos de polêmicas recentes em Pernambuco: O mercado de shows no Brasil – um raio X. Uma das questões a ser debatidas neste painel é: o ao vivo está realmente provendo o músico com a receita necessária para contrabalançar a queda nas vendas dos CDs e a decolagem do mundo digital? Aliás, a música digital será alvo de diversos debates e painéis.

Nesta área o mais concorrido, sem dúvida, será o terceiro painel do dia 11, no Teatro do Apolo, intitulado Keynote (previsto para às 16h). O palestrante será o alemão Gerd Leonhard, autor de livros fundamentais sobre o assunto, entre estes The future of music (com David Kusek) e Music 2.0. Leonhard atua há mais de 25 anos na indústria da tecnologia e entretenimento, fundador da empresa CEO da Sonific, em São Francisco, que provê widgets musicas e aplicativos para blogs, redes sociais e comunidades online. Leonhard é considerado um dos principais futuristas dos meios de comunicação do mundo, com trabalho focado no futuro da mídia, conteúdo, negócios, comunicação, copyright versus questões tecnológicas.

A abrangência de assuntos é vasta, vai de Educação musical para cegos e surdos, por Nilton Cunha e Irton Silva, a Produção de espetáculos musicais, por Sérgio “Pezão” Valença, passando por oficinas como Operação de som, ministrada por Mário Jorge, ou Gestão cultural, por Leonardo Salazar. Enquanto isso, no Terminal Marítimo, do Marco Zero, de 10 a 12, acontecerão as rodadas de negócios, nacional e internacional.

PAINEL
A parte musical da feira mostrará um amplo painel da música popular no país atualmente (inclusive com uma mostra de documentários musicais). Assim é que na quinta feira, a programação começa com o suingue de A Trombonada, às 19h, e termina com o peso pesado da Sepultura, aí por volta de 1 da manhã. Entre um e outro a suavidade de Nina Becker (com dois CDs novos, ambos produzidos por Carlos Eduardo Miranda), o histrionismo de André Abujamra, e pop engajado da Mundo Livre S/A, comemorando 25 anos de estrada.

A Feira Música Brasil 2009, termina no domingo, com a Orquestra Sinfônica do Recife, o Duo Gisbranco e um tributo a Luiz Gonzaga, no dia do seu aniversário, com participação diversos artistas, entre os quais, Catatau, Orquestra Contemporânea, Arnaldo Antunes, Marina de la Riva, Lirinha, Vitor Araújo, Isaar, Jorge du Peixe .


PROGRAMAÇÃO OFICIAL

Cerimônia de Abertura Oficial
Local: Teatro Apolo
Rua do Apolo, 121, Recife Antigo
Dia: 9 de dezembro
Horário: 18h30


Shows
Local: Marco Zero
Avenida Alfredo Lisboa, S/Nº, Armazém 12

Dia 09/12 Quarta-feira
20h30 - Banda Black Rio e Mano Brown
21h30 – Móveis Coloniais de Acaju
22h30 – Nação Zumbi e Convidados (Gravação do DVD ao vivo com participação dos Paralamas do Sucesso)

Dia 10/12 Quinta-feira
19h00 - A Trombonada
19h40 – Nina Becker
20h20 – Banda Naurêa
21h00 – Milocovik
21h40 – Júpiter Maçã
22h20 – André Abujamra
23h00 – Macaco Bong
23h40 – Mundo Livre
00h40 - Sepultura

Dia 11/12 Sexta-feira
19h00 - Daniel Migliavacca
19h40 – Fabiana Cozza
20h20 - Murillo da Rós
21h00 – Paula Morelenbaum
21h40 – Kassin
22h20 – Wilson das Neves
23h00 – Orquestra Contemporânea de Olinda
23h40 – Cidadão Instigado
00h40 – Pitty
01h40 - Marcelo D2

Dia 12/12 Sábado
19h – China
19h40 – Aurinha do Coco
20h20 – Josildo Sá
21h00 – Samba de Rainha
21h40 – Anna Ratto
22h20 – Fino Coletivo
23h00 – Silvia Machete
23h40 – DJ Dolores
00h40 – Fresno
01h40 - Strike

Dia 13/12 Domingo
18h – Orquestra Sinfônica do Recife
19h20 – Duo Gisbranco
20h30 – Tributo a Luiz Gonzaga


Painéis
Local: Teatro Apolo
Rua Apolo 212, Bairro do Recife

Dia 1 – 10/12 – MERCADO BRASILEIRO
Painel 1 11:00 às 13:00
O MERCADO DE SHOWS NO BRASIL – UM RAIO-X
Como está a temperatura do mercado de show nacional? Quente, morno ou frio? O show ao vivo está realmente provendo o músico com a receita necessária para contrabalançar a queda nas vendas dos CDs e a decolagem do mundo digital? Essas e outras vertentes do atual mercado de shows no Brasil serão debatidas por quem entende do assunto.

Painel 2 14:00 às 16:00
NOVA ERA… NOVO MODELO – COMO MONETIZAR SEU FONOGRAMA
O mundo da música se transforma na velocidade da luz. Como a indústria está se reposicionando em relação ao valor do fonograma? Esse painel irá debater os desafios e soluções que o músico está enfrentando para contemplar o seu auto-sustento através da música.

Painel 3 16:00 às 18:00
UM PANORAMA DO MERCADO EDITORIAL NOS DIAS DE HOJE
Especialistas do segmento discutem a relação do mercado e da rápida ascensão do digital.


Dia 2 – 11/12 – CULTURA DIGITAL

Painel 1 11:00 às 13:00

MARKETING E DIVULGAÇÃO NA ERA DIGITAL
Como usar as ferramentas disponíveis hoje para a música atingir seus objetivos no universo digital? Atualmente, milhares de pessoas podem se comunicar com outras milhares, mas essa fragmentação requer muito mais esforço que no passado. Onde estar, como estar e para que estar presente em tudo? Esse painel discutirá esse tema essencial na carreira de qualquer artista.

Painel 2 14:00 às 16:00
DOWNLOAD X STREAMING
O MP3 já é coisa do passado? O download legal está realmente crescendo? Como olhar para essas tendências e conseguir estar no lugar certo, na hora certa. Descubra nesse painel se o download ou streaming pode se complementar e saciar o consumidor de hoje?

DISCURSO KEYNOTE FEIRA MUSICA BRASIL: GERD LEONHARD, MUSIC 2.0 16:00 às 18:00
O alemão Gerd Leonhard, é autor dos livros The Future of Music, com David Kusek, e Music 2.0, considerados leituras obrigatórias sobre os caminhos da música na era digital, virá à Feira Música Brasil 2009. tuando há mais de 25 anos na indústria de tecnologia e entretenimento nos Estados Unidos, Europa e Ásia, Gerd Leonhard é também co-fundador e CEO da Sonific, empresa sediada em São Francisco que provê widgets musicais e aplicativos para blogs, redes sociais e comunidades online. Ganhador do prêmio Quincy Jones em 1986 e graduado pela Berklee College of Music foi eleito pelo The Wall Street Journal como um dos principais futuristas dos meios de comunicação no mundo. Seu trabalho é focado no futuro da mídia, conteúdo, tecnologia, negócios, comunicação e cultura, Web / Media 2.0, redes sociais, mudanças culturais através das novas tecnologias, copyright versus questões tecnológicas, modelos de comércio online, convergência de mídia, entretenimento móvel, empreendedorismo, futuro da publicidade e branding de planejamento, entre outros.

Dia 3 – 12/12 – TENDÊNCIAS

Painel 1 11:00 às 13:00
GESTÃO DE CARREIRAS – O EMPRESÁRIO COMO FOCO DA NOVA ARQUITETURA ARTÍSTICA

Hoje o papel do empresário é mais importante do que nunca. Estratégia, conhecimento, perspicácia e visão são fundamentais na vida de um artista. O que significa ser um empresário hoje em dia? Empresários de diversos portes e áreas apresentarão suas visões nesses desafiadores tempos musicais.

Painel 2: 14 às 16h
O MERCADO BRASILEIRO NA AMÉRICA LATINA E IBÉRIA – A NOVA FRONTEIRA AINDA NÃO EXPLORADA?

Com o mercado Europeu e Norte-Americano cada vez mais apresentando obstáculos de divulgação para o artista brasileiro, será que se olharmos para nossos mercados vizinhos poderemos contemplar melhores retornos? Porque ainda é tão desafiador entrar nesses mercados de uma forma forte e impactante? Pode ser essa a nova tendência? Nosso painel irá analisar esse e outros desafios que o artista brasileiro se depara quando tenta conquistar esses mercados tão próximos.

Painel 3 16:00 às 18:00
A RÁDIO NOS DIAS DE HOJE – ONLINE E OFFLINE ONDE ESTÁ E PARA ONDE VAI?
Nosso painel irá discutir as novas tendências no mercado de rádio e o seu papel na atual revolução digital. A internet estará dominando o sinal terrestre? O ouvinte está mesmo caminhando para o mundo do rádio online? Nossos palestrantes farão um diagnóstico do que é “ouvir radio” atualmente.


Mostra de Filmes
Local: Teatro Apolo
Rua Apolo 212, Bairro do Recife
Horário: 18h30

Dia 10/12
Cartola – Música para os Olhos

Dia 11/12
O Rock Brasileiro – Histórias em Imagens

Dia 12/12
Beyond Ipanema

Os diretores das três produções estarão presentes para responder perguntas da platéia após as exibições dos longas.


Programas de Capacitação (Eventos Gratuitos)
Palestras
Tecnologias para música
Local: Porto Digital (Rua do Apolo, 181, Bairro do Recife Antigo)
Horário: 10h às 13 h

Dia 10/12
Novas Tecnologias para a Produção e Difusão da Música
Palestrante: H. D. Mabuse (C.E.S.A.R.)

Novos Modelos para Produção e Difusão Musical
Palestrante: Felipe Machado (C.D.T.L.)

Dia 11/12
Tecnologias de Processamento de Áudio e Vídeo
Palestrante: Jarbas Jácome (C.E.S.A.R.)

Tecnologias de Análise e Síntese Musical
Palestrante: Geber Ramalho (U.F.P.E.)

Dia 12/12
Games de Música
Palestrante: Cláudio Lins (D’Accord)

Softwares para Educação Musical
Palestrante: Giordano Cabral (D’Accord)


Música para Cidadania
Local: Instituto Teatro Maurício de Nassau (Rua Vigário Tenório, 135, Bairro do Recife Antigo)
Horário: 10h às 13h

Dia 10/12
Educação Musical para Crianças e Jovens
Palestrantes: Maestro Forró e Maestro Formiga

Dia 11/12
Educação Musical para Cegos e Surdos
Palestrantes: Nilton Cunha e Irton Silva

Dia 12/12
Projetos de Inclusão Social pela Música
Palestrante: Instituto Pró-Criança e Instituto Wal Mart


Oficinas
Oficinas de produção musical
Local: Livraria Cultura (Rua Madre de Deus, s/n, Bairro do Recife Antigo)
Horário: 9h às 13h

Dia 10/12
Produção em Estúdios Musicais
Palestrante: Yuri Frieberg

Dia 11/12
Produção de Espetáculos Musicais
Palestrante: Sérgio Valença (Pezão)

Dia 12/12
Operação de Som
Palestrante: Mario Jorge


Oficinas de gestão cultural
Local: Centro Cultural dos Correios (Rua Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife Antigo)
Horário: 9h às 13h

Dia 10/12
Gestão de Empreendimentos Musicais
Palestrante: Leonardo Salazar

Dia 11/12
Elaboração de Contratos
Palestrante: Adriano Araújo

Dia 12/12
Difusão por Redes Sociais
Palestrante: Bruno Nogueira


Rodada de Negócios
Local: Terminal Marítimo do Marco Zero
Avenida Alfredo Lisboa, S/Nº, Armazém 12
Datas: 10, 11 e 12 de dezembro
Horário: 14h às 18h30

O interessado que desejar participar da Rodada de Negócios nos três dias, paga R$ 20,00. Já o preço para um único dia é R$ 5,00. Para se inscrever basta acessar o link Inscrições.

Haverá equipe de monitores e tradutores para organizar os encontros entre as empresas e ajudar na comunicação entre os profissionais inscritos. Os participantes encontrarão ainda três lounges mais informais para as conversas de aquecimento e um cyber espaço com vários computadores a disposição.


Rede Música Brasil

A Rede Música Brasil, projeto conduzido pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), visa estabelecer um diálogo positivo entre as principais entidades representativas e atuantes na área da música. Para dar andamento ao programa, foi criado um conselho com as principais entidades do segmento com representação nacional. São elas: Associação Brasileira dos Empresários Artísticos (Abeart), Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira dos Editores de Música (ABEM), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Fórum Nacional da Música (FNM), Fora do Eixo, Central Única das Favelas (CUFA), Casas Associadas, Brasil Música & Artes (BM&A), Federação das Cooperativas de Música e Música Para Baixar.

Abertura
Dia: 09/12
Horário: 18h30
Local: Teatro Apolo
Rua do Apolo, 121, Recife Antigo

Plenária
Dia: 12/12
Horário: 13h às 16h
Local: Porto Digital
Rua do Apolo, 181, Recife Antigo


Grupos de Trabalho
Durante a Feira Música Brasil serão organizados Grupos de Trabalho, com aproximadamente 20 pessoas, a fim de possibilitar aos participantes a formação de uma rede para a troca de experiências e informações sobre quatro temas principais: Circulação, Comunicação, Legislação e Formação. A Rede Música Brasil tem o apoio do Sebrae e do MINC.

Dias: 10 e 11/12
Horário: 13h às 16h
Local: Ministério da Cultura/RNE
Rua do Bom Jesus, 237, Recife antigo

Programação Off Feira
Em parceria com a Funarte o Conexão Vivo fará um circuito complementar à programação da Feira Música Brasil – o Off Feira, ocupando espaços culturais do Grande Recife. 18 artistas foram selecionados através de edital e irão se apresentar em vários locais do Recife entre os dias 9 e 13 de dezembro, ao lado de músicos
A maior parte dos shows acontecerá após a meia-noite, quando se encerra a programação oficial da Feira no palco do Marco Zero. O Conexão Vivo também estará presente com um estande no Terminal Marítimo, no Marco Zero, dedicado à mostra de experiências, serviços e projetos nacionais na área da música.

Lista de selecionados:
A Banda de Joseph Tourton (PE)
A Banda dos Corações Partidos (SE)
Apanhador Só (RS)
Banda Júlia Says (PE)
Banda Ze Cafofinho e Suas Correntes (PE)
Brasov (RJ)
Burro Morto (PB)
Cérebro Eletrônico (SP)
DJ Tudo e a “GARRAFADA” (SP)
Dona Jandira (MG)
Eddie (PE)
Guardaloop (PE)
Jorge Riba (PE)
Lucas Santtana (BA)
Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú (PE)
Mestre Galo Preto e o Tronco da Jurema (PE)
Plástico Lunar (SE)
Polayne (SE)
Retrofoguetes (BA)
Riffs (BA)
Sandália de Prata (SP)
Strombolica (SP)
Vitor Pirralho e Unidade (AL)


Circuito Recife Antigo
Bairro onde está localizado o Centro Histórico e o Marco Zero, local da Feira Música Brasil 2009, Recife Antigo é um dos principais pólos de lazer e cultura do Pernambuco. Um minucioso e gradual programa de revitalização urbana restaurou imóveis históricos e atraiu para a região diversos centros culturais, empresariais e comerciais.
Além do Marco Zero, outros importantes pontos turísticos do entorno são: Complexo Turístico Cultural Recife e Olinda; Porto do Recife, desativado após o início de atividade do Porto de Suape; Alfândega; Torre Malakoff; Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga sinagoga das Américas, recentemente restaurada; Forte do Brum; Antiga Bolsa de Valores de Pernambuco e Paraíba (hoje um Centro Cultural da Caixa); Shopping Center Paço Alfândega; Centro Cultural Banco Real, onde funcionava o Bandepe Cultural; e Porto Digital, um dos maiores pólos de empresas de software do Brasil, localizado no bairro desde julho de 2000.

Abaixo uma programação especialmente elaborada para os dias da Feira Música Brasil que também estarão movimentando o Recife Antigo.

Galeria Traços do Brasil
Programação: Exposição “Mestre Nado e o Som do Barro”
Dias: 10, 11 e 12/12 (Horário Comercial)

O oleiro ceramista Mestre Nado descobriu há 19 anos a arte de fazer som do barro. Flautas, ocarinas e percussão são alguns dos instrumentos de barro produzidos pelo artesão.

Teatro Mamulengo
Programação: Shows na Praça do Arsenal, Recife Antigo.
Dia 08 /12 às 19h30
Banda Capital

Dia 09/12 às 19h
Mesa de Samba Autoral

Dia 10/12 às 19h
Rock Pop do Porto Digital

Dia 11/12 às 19h
Forró Afiado

Dia 12/12 às 15h
Mesa de samba + Acerto de Marcha do Bloco de Cordas e retalhos

Dia 13/12 às 16h
Teatro Mamulengo + Grupo Bongar + Vote que isso – Forró de um Real

Bar Fiteiro
Programação: Shows e cardápio especial para a Feira Música Brasil

Dia 10/12 às 19h
Grupo Mocambo (blues)

Dia 11/12 às 19h
Samba de Luxo

Dia 12/12 às 20h
Las (Pop Rock Acústico)

Confraria dos Bonecos
Programação: Exposição de bonecos gigantes de Olinda.
Horário especial de funcionamento até às 22h.
Café Caravelas

Programação: Shows

Dia: 11/12 às 18h30
Banda Jazz’n’Rock


Endereços úteis:

- Terminal Marítimo
Avenida Alfredo Lisboa, S/Nº, Armazém 12

- Teatro Apolo
Rua do Apolo, 121, Recife Antigo

- Porto Digital
Rua do Apolo, 181, Recife Antigo

- Centro Cultural dos Correios
Rua Marquês de Olinda, 262, Recife Antigo

- Livraria Cultura
Rua Madre de Deus, s/n, Recife Antigo

- Teatro Maurício de Nassau
Rua Vigário Tenório, 135, Recife Antigo.

- Galeria Traços do Brasil
Rua da Moeda, 137, Recife Antigo

- Teatro Mamulengo
R. da Guia, 207 , Recife Antigo

- Bar Fiteiro
Praça Arthur Oscar, 35, Praça do Arsenal, Recife Antigo

- Confraria dos Bonecos
Rua do Bom Jesus, 183, Recife Antigo

- Café Caravelas
Rua do Bom Jesus, 183, Recife antigo

- Galeria MINC / RNE
Rua do Bom Jesus, 237, Recife antigo