"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente." (Carlos Drummond de Andrade)
Por mais delicada que seja a fase atual do mercado fonográfico, a música sempre esteve na ordem do dia ao longo de 2008. CDs podem ter mofado nas prateleiras, mas seus conteúdos transitaram pela rede. A música foi ouvida e consumida em larga escala – de forma legal ou ilegal. Tanto que bandas que vendem poucos discos fazem shows lotados em que o público canta todas as músicas. Em outubro de 2007, a banda Radiohead questionou ao oferecer seu novo álbum para download pelo preço que o consumidor quisesse pagar: quanto vale a música? Ninguém sabe ao certo. Muito menos os executivos da indústria fonográfica. Que venha 2009 – de preferência com discos mais ousados do que os do ano que já se finda. Certo é que ninguém vai deixar de ouvir música. Seja no CD-player, no iPod, no computador etc etc... Até a volta do “recesso” em 2009!Muita saúde, paz, e tolerância entre os homens!!
Really.
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