terça-feira, 15 de janeiro de 2013

PREFEITURA DO RECIFE E BABEL PRODUÇÕES REBATEM CRÍTICAS SOBRE OS CACHÊS DO CARNAVAL 2012

Produtora que representa o cantor China e a banda Nação Zumbi explica que estava com toda a documentação necessária até 6 de dezembro, mas que ausência de prazo para pagamento atrapalha os artistas.

Por Diana Moura


Ex-presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) e ex-coordenador do Carnaval na prefeitura, cargos exercidos na gestão de João da Costa, André Brasileiro rebateu as críticas dos músicos pernambucanos em relação aos atrasos no pagamento de cachês das apresentações realizadas no Carnaval de 2012. Segundo o André, que segue na equipe de transição da FCCR, foram pagos 97% dos cachês do último Carnaval. “Os 3% restantes estão encaminhados, empenhados e organizados”, alega.

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André Brasileiro diz ainda que todos os músicos de palco, incluindo os principais artistas a reclamarem nas redes sociais sobre o atraso, já receberam os cachês. “Pagamos a China, Nação Zumbi, Alessandra Leão, e a Eddie foi uma das primeiras a receber. Na quarta-feira de cinzas do ano passado, eu liguei para a produtora Ana Almeida, da Babel Produções, que representa China e Nação, e informei que alguns documentos estavam faltando. Esse foi um dos motivos do atraso. Nunca faltou diálogo. Realmente tivemos dificuldades de pagamento. Esses meses todos que passei aqui (ele assumiu a FCCR em abril de 2012, depois do Carnaval), foi para priorizar ao máximo a quitação de débitos”, informa.

Em relação à ausência da documentação necessária para a efetuação dos pagamentos, Ana Almeida explica que esteve com todas as certidões necessárias atualizadas até o dia 6 de dezembro de 2012. “Há certidões que só têm validade de um mês, outras valem três meses, umas são fáceis de conseguir, outras dão mais trabalho e é preciso de tempo para obtê-las”, explica. Segundo ela, é mais fácil providenciar tudo quando existe uma data certa para o depósito dos cachês.

Eu trabalho com várias prefeituras, com inúmeros órgãos. Geralmente, pede-se essas certidões no ato da assinatura do contrato, antes de o artista subir no palco. No Recife e em Pernambuco, os artistas sobem no palco sem contrato, em confiança. Para se ter uma ideia, o contrato da apresentação que fizemos em agosto (no PE Nação Cultural) só nos foi entregue em janeiro”, situa a produtora.

Ana disse ainda que nunca fez barulho nem se queixou nas redes sociais. “Em confiança, emiti uma nota no ano passado relativa a um cachê que não recebi ainda. Agora, estou levando uma bronca do contador da empresa porque tenho um ISS para pagar de um dinheiro que não entrou no caixa”, contextualiza.

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